Laura Barros: "Podemos inventar qualquer coisa, mas é uma questão de mídia"

VP global de Marketing da Gallo defendeu sua posição sobre jabá durante Ahead, da RBS

Divulgação/Agência Preview

A vice-presidente global de Marketing da Gallo, Laura Barros, defendeu que tudo é uma questão de mídia, durante o Ahead!, evento de conteúdo do Grupo RBS. "Podemos inventar qualquer coisa, mas é tudo uma questão de mídia", disse, ao referir-se ao jabá, famoso presente dado pelas marcas em troca de divulgação. Segundo ela, para o influenciador, isso ainda é uma moeda de troca: "Porém, não existe mídia disfarçada, o mais importante é que seja autêntico".

Laura destacou que os resultados devem ser construídos ao longo do tempo e que deve haver uma lógica de campanha com o influenciador. "São objetivos diferentes de construção de marca, mas tem início, meio e fim. Têm momentos e estágios que dependem de objetivos. Não tem certo nem errado", sentenciou. Bia Granja, da Youpix, por sua vez, disse que constantemente recomenda às empresas a quem buscar de influenciador para cada campanha. "Se for só pelo número de seguidores, não vai funcionar", comentou.

Sobre concorrência, Laura disse que já teve casos de ser avisada de que outras empresas estavam sondando influenciadores que trabalham com sua marca. "É natural, mas um gestor de marca não vai deixar ser traído em praça pública. Se achar que não tem jeito, o melhor é dar fadeout", falou. Para Bia, a questão importante da exclusividade está diretamente relacionada  a preços e pagamentos. "Se não pagar, não tem exclusividade, mas têm áreas que não tem como ser exclusivo."

Precificação também entrou no debate. Bia informou que um bom creator está precificando de acordo com uma tabela, baseada em criação, concepção, diário de produção. "É um processo de produtora, como uma agência", citou, ao acrescentar que há, ainda, taxas de direito autoral, de branding e da mídia em si. Para ela, relacionamento e estratégia estão com a marca, e a execução, com a agência.

A dupla ainda falou sobre como escolher influenciadores para as campanhas e como estes profissionais devem lidar com possíveis inconvenientes. "Influenciador tem que ter jogo de cintura, mas as pessoas aceitam e isso engaja. Mas quando tu contratas um influenciador é porque tu acreditas no trabalho dele. A boa seleção é a grande chave", finalizou Laura.

 

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