Coluna do Nenê

OPINIÃO Uma das funções mais injustiçadas e mal compreendidas da publicidade é, sem dúvida, o atendimento (ou gerente de contas, em alguns casos). Mas por …

OPINIÃO
Uma das funções mais injustiçadas e mal compreendidas da publicidade é, sem dúvida, o atendimento (ou gerente de contas, em alguns casos). Mas por que isso acontece? E qual é, afinal, a função deste profissional dentro das agências?
O que acontece é que o cargo de atendimento mudou de escopo ao longo dos anos. No início do século XX, existia um profissional cujas habilidades de vendas ditavam o andar da carruagem - ele era o "dono da conta" e dominava a maior parte do que era desenvolvido para o cliente, e quando mudava de agência, levava sua carta de clientes junto.
O profissional de atendimento era, basicamente, um vendedor, mas estava a cargo de fazer o negócio girar como um todo. Na década de 50, o conhecimento técnico ganhou importância com a profissionalização da comunicação e, a partir daí, o atendimento não poderia mais se contentar com o  skills  de um vendedor. Todo o conhecimento específico para a função começava a surgir, e este profissional lidava agora com a empresa, e não mais com o dono. A publicidade se estabeleceu no aspecto B2B.
A criação também ganhou importância neste momento, evoluindo tecnicamente, ao contrário do atendimento, que perdeu força na organização das agências. O atendimento começou a sofrer ainda mais, e passou a ser responsabilizado por questões como reprovação de campanhas. Essa situação piorava quando o profissional em questão não demonstrava conhecimento técnico sobre a produção da agência - situação, infelizmente, muito comum, inclusive nos dias de hoje.
Mas ao longo das décadas de 80/ 90, por uma "questão de sobrevivência", o profissional de atendimento passou a acompanhar a evolução técnica das outras áreas da agência, tendo a sua função finalmente definida como um ponto chave na tomada de decisões (tanto internamente quanto para o cliente) e se tornando parte do processo de liderança da organização. "O Atendimento é, enfim, a agência na agência e o cliente no cliente.".
O próprio mercado (leia-se as próprias agências) demorou bastante para reconhecer e posicionar o atendimento de acordo com a sua verdadeira importância. Há uma frase muito famosa a respeito da função que diz: "Afinal, o que faz esse pessoal do atendimento, que, quando a gente procura, está no cliente, e, quando o cliente precisa, está passeando pela agência?" (trecho extraído do livro:  Tudo o que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar, p. 308.).
O fato é que poucos sabem responder com precisão qual é o verdadeiro papel do atendimento, por isso, algumas respostas tendem ao simplório e, frequentemente, ao ridículo. Listamos abaixo, algumas atribuições, do atendimento:

- Obter as pesquisas do cliente (Nielsen, Gallup) e sugeri-las quando necessário.

-  Inteirar-se sobre todos os detalhes do produto ou serviço (distribuição, linha de produção, etc.) do cliente.
- Conhecer o approach usado em campanhas da concorrência.
- Solicitar informações quantitativas e qualitativas das atividades publicitárias da concorrência.
- Formular o briefing e checá-lo posteriormente com o cliente.
- Formular o Planejamento Estratégico de Comunicação após análise e discussão com as outras áreas da agência
- Apresentar a campanha ao cliente, juntamente com o plano que a originou.. Providenciar a aprovação burocrática, pelo cliente, dos trabalhos e serviços (estimativas de produção e veiculação).
- Acompanhar a execução de pré-testes de comerciais e anúncio
- Acompanhar os trabalhos em andamento junto ao tráfego, mídia, RTVC, estúdio e produção.
- Providenciar e fornecer todos os produtos necessários para a realização da campanha (produtos para filmes e fotos, material promocional e merchandising).
- Acompanhar a evolução da campanha junto ao cliente

 Discutir e avaliar os resultados de vendas ou de outros objetivos, assim como as alterações de mercado (decorrentes da campanha).
- Fazer-se presente em eventos ligados direta ou indiretamente ao cliente (feiras, exposições, congressos
-  Estar atento às oportunidades de novas ideias para trabalhos.
Tantas atribuições demandam um profissional multidisciplinar, dinâmico e sempre atualizado com o mercado, ao contrário do que o preconceito com esta função possa sugerir. Agora que você já sabe qual é a importância e o perfil técnico do atendimento, pode (e deve) valorizar devidamente os profissionais da área. Afinal de contas, todos gostam de ter seus esforços reconhecidos, certo?
GAV
O Grupo de Atendimento de Veículos realizará o terceiro encontro do projeto "PROPAGANDA GAÚCHA, E AGORA?", no dia 20 de maio, às 18h, na sede da ADVB, com a gerente de Marketing da Previsul, Fernanda Bertacini. Sócios em dia com o GAV estarão presentes. Se você não é sócio, associe-se, pois é muito importante esse projeto que está fazendo uma agenda positiva com os clientes anunciantes do mercado.
ONLINE
A publicidade online total no Brasil crescerá cerca de 4, 54% em 2015, movimentando, aproximadamente, R$ 6,8 bilhões. Os investimentos em display e patrocínios poderão alcançar a marca de R$ 2,4 bilhões, enquanto em search poderá chegar a R$ 4,4 bilhões. Os dados são da E-Consulting, boutique de estratégia e projetos.
Entre os mercados que mais investem em publicidade na web estão convergência - telecom, mídia e internet (23%), bens de consumo (18%), financeiro (14%), automobilístico (13%), varejo e e-commerce (11%) e turismo e transporte aéreo (7%). A pesquisa foi realizada com principais agências de publicidade do país no período de março e abril.
FERRARI
Em estudo realizado pela agência brasileira de pesquisa de mercado Officina Sophia Retail, um dado chama atenção: entre as dez primeiras marcas citadas somente uma é do país - e a maioria se encontra no mercado de luxo. Caso da líder Ferrari, a mais amada entre os brasileiros. A escuderia italiana é seguida por outras três montadoras - Porsche; BMW e Lamborghini. Depois, aparecem Dior; Louis Vuitton; Havaianas - a única genuinamente nacional -, empatada com Mercedes-Benz; Land Rover; depois Nestlé e MAC (empatadas em nono lugar). Por fim, Rolex fecha as dez primeiras do ranking.
De acordo com Paulo Secches, presidente da empresa, "as marcas importadas vieram ganhando espaço na preferência do consumidor nos últimos anos". "Em 2013, 40% das marcas do top 10 eram de grife. Em 2014 foi para 61% e, em 2015, aponta para 83%." "A realidade é que temos cada vez mais marcas de grife entre as Marcas Mais Amadas", comenta.
A explicação para isso, na visão de Secches, é que a autoestima do brasileiro está em declínio e esse sentimento aflora com toda intensidade neste momento. "É um sinal. Então cabe aos gestores de marketing revisar suas estratégias de comunicação", alerta Secches. "O brasileiro vem em um processo de perda de valorização da identidade. Até no futebol, que a gente achava que era o máximo, hoje nem conseguimos ter admiração superior. Todo esse processo de desgaste político vai fazendo com que o orgulho de ser brasileiro fique sub judice."
PERFIL
O consumidor não se importaria de deixar de comprar 73% das marcas que consome, de acordo com o estudo global "Meaningful Brands", divulgado pela Z+ na semana passada. A pesquisa também apontou as marcas mais significativas para o consumidor brasileiro. As Top 10 são Nestlé, Danone, Google, Natura, Visa, O Boticário, Mastercard, Sony, Microsoft e Samsung.
De acordo com o estudo, Nestlé e Danone trazem produtos de valor agregado para a mesa dos brasileiros, sendo líderes que inspiram confiança. Para os entrevistados, Google torna a vida das pessoas mais fácil, proporcionando paz de espírito. Natura e O Boticário, as duas únicas marcas brasileiras, são completamente ligadas à dimensão pessoal, fator extremamente importante para os brasileiros. Visa e Mastercard tornam a vida mais fácil por serem facilitadores das conquistas recentes. Já as marcas de tecnologia, como a Samsung, representam status, trazem satisfação e felicidade.
Embora os brasileiros sejam muito emocionais e sociais, as marcas de maior relevância apresentam atributos como "marcas líderes" e "inovadoras". Na dimensão pessoal, aparecem respostas como "me dá paz de espírito e confiança", "a marca me ajuda a me sentir feliz" e "eu gosto de ser visto usando essa marca".
Vale lembrar que o estudo abordou todos os aspectos da vida das pessoas, incluindo o impacto no bem-estar coletivo, bem-estar pessoal (autoestima, estilos de vida saudáveis, a conectividade com os amigos e familiares) e fatores de mercado, que se relacionam com o desempenho do produto, tais como qualidade e preço.
CONTEÚDO
Para 66% dos brasileiros, a "TV nunca esteve tão boa", aponta a nova pesquisa TV Re[Defined] da Viacom International Media Networks. Incluindo o Brasil, o estudo mostra como as pessoas assistem televisão atualmente e investiga o universo da TV e das diversas telas.
Segundo a Viacom, hoje os brasileiros possuem uma média de cinco devices (como tablets, smartphone, computador, laptop, console de jogos, dispositivos de streaming, TV Smart, iPod touch, DVD player) e usam em média cinco fontes de acesso ao conteúdo (como TV Linear, VOD de um operador de TV, DVR, assinantes de VOD, site de vídeo gratuito, websites e aplicativos de canais de TV). O número de aparelhos e fontes de acesso é similar entre os países.
O conteúdo é o aspecto mais importante da TV para os telespectadores, sendo que a facilidade de acessar conteúdo de diversas formas gera um engajamento maior com a televisão.
A pesquisa também mostra que o VOD (Video On Demand) e serviços de assinatura de VOD estão redefinindo a TV. Segundo a Viacom, os serviços que fornecem conteúdo VOD para televisão podem se tornar extremamente competitivos se continuarem proporcionando aos telespectadores acesso a bom conteúdo de forma fácil e inovadora. O estudo mostra que 51% preferem assistir TV "quando" querem ao invés de "onde" e "como". No Brasil, essa proporção é de 47%.
PARMALAT
Um dos maiores clássicos da propaganda brasileira, a campanha dos mamíferos da Parmalat voltou à TV. A repaginação da comunicação ficou por conta de Erh Ray, criador da campanha original em 1996, quando estava na DM9.  Hoje sócio da BETC, o criativo foi contra usar imagens do filme original, ideia proposta inicialmente pela Parmalat. Ray achou que era preciso adaptar o conceito para os novos tempos sem perder a proposta original.
PRÊMIO
O concurso "Prêmio Universitário Internacional de Gramado" tem como finalidade selecionar e premiar criação de uma peça publicitária nas categorias Jornal, Revista, Outdoor, Cine/TV, Rádio e APP (aplicativo). O prêmio, que tem caráter cultural, é isento de taxa de inscrição, basta comprovar matricula nos cursos de comunicação, marketing e design.
O tema escolhido para este ano é "Prevenção às Drogas", da Cruz Vermelha. Tem como objetivo conscientizar os jovens sobre o uso e abuso de drogas, tendo como aliado o voluntariado na Cruz Vermelha.
As inscrições são individuais ou em dupla e podem ser feitas pelo site, até 20 de maio.
A peça premiada com o Grand Prix receberá o Galo de Ouro de Gramado, uma bolsa de estudos (integral) em um curso de extensão da ESPM-Sul (Escola de Criação, Intensivos ou Curso de Férias) ou para curso de férias nas unidades São Paulo ou Rio de Janeiro; e o Prêmio Marcio Moreira, que consiste em uma visita técnica de seis dias à WMcCann de São Paulo ou do Rio de Janeiro.
Mais informações sobre o prêmio:  http://www2.festivalgramado.com.br/premiouniversitario/#
Mais informações sobre o 20º Festival de Gramado:   http://www.festivalgramado.com.br/
CANNES
Estar atento às mais variadas histórias e culturas, sem preconceitos, é fundamental para um criativo "pensar fora da caixa". Esse é o mote da programação do Cannes Lions em 2015.
O Festival une diferentes pontos de vista em suas mais de 250 palestras, que acontecem entre 21 e 27 de junho.
A começar pelos nomes da indústria musical. Pharrell Williams se juntará à iHeartMedia para discutir como diferentes áreas da criatividade podem ser reunidas. Já o controverso Marilyn Manson que se unirá a Tor Myhren para o 9th Annual Grey Music Seminar.
Cinco sentidos
Um estrondoso número de novas tecnologias e soluções nasce diariamente e se posiciona no mercado com objetivos claros de melhoria de eficiência, aumento de produtividade, maior assertividade nas oportunidades de negócios vendas e o cliente final. Ter produto final calcado no tripé qualidade X custo X benefício deixou de ser, há décadas, um diferencial competitivo. Esse tripé é, hoje, uma exigência de mercado.
O que seria, então, a tecnologia realmente capaz de "tocar" os 5 sentidos de cada cliente, produzindo um sentimento de encantamento e fidelização? Que ambientes de negócios baseados em TIC são reais diferenciais competitivos, e não mais do mesmo?
Os diferenciais atuais estão enraizados em um novo ambiente virtualizado e digitalizado, acessível de qualquer lugar e a partir de qualquer dispositivo.
Nos dias atuais, a pergunta que paira na cabeça destes profissionais é porque ainda não adotamos essas tecnologias e em quanto tempo o faremos. Isto significa um caminho sem volta, um caminho que transforma as formas de oferecer os produtos da empresa para, deste modo, inseri-los de forma real e efetiva no mundo globalizado e digitalizado.
Imagine a percepção do cliente ao ser reconhecido por um ambiente, com clima e iluminação cuidadosamente sintonizados e harmônicos, com informações na ponta dos dedos e oferecendo interação dinâmica, sob medida para seu perfil particular. Esta abordagem é, indiscutivelmente, um diferencial competitivo.
Do outro lado, temos a empresa usuária, investindo em entender estas tecnologias e novos ambientes de maneira a melhor capturar o cliente. É importante que isto seja sentido e percebido sem que a tecnologia seja vista ou seja impositiva. Empresas que pensam nesta direção destacam-se no mercado e têm bases de informação tão ricas quanto gigantes.
Fazer uso de imagens, colaborar informação, ao invés de simplesmente compartilhar esse ativo, ter presença na rede de forma natural e notória são ingredientes importantes para o sucesso das empresas que querem estar na próxima geração em posição de liderança e de definição de padrões de mercado. Os comportamentos estão em transição. O homem esta conectado, o dispositivo móvel passa a ser só mais um dispositivo e a Internet das Coisas passa a ser também muito importante.
DIFERENÇA
A conta hoje é a seguinte: 95% dos funcionários são medianos e somente 5% fazem a diferença. Ou seja, a quase totalidade cumpre rotinas burocráticas, faz só o feijão com arroz. São pessoas que vão para o trabalho com o corpo, mas deixam seus corações do lado de fora. Não seria melhor que fosse o contrário, que a grande maioria fizesse a diferença, que atendesse um cliente com vontade de resolver, que se comprometessem de verdade com a qualidade do seu trabalho, que fosse prestativa, que fizesse do seu trabalho muito mais do que uma tarefa, mas uma expressão da sua personalidade?
PROPEG
A Propeg foi vencedora do Prêmio Discovery de Criatividade e Inovação em Mídia na categoria "Integração de Marcas em Formatos Originais" com o projeto "Prevenção ao ataque de cães a carteiros", criado para os Correios. Concedida pela Discovery Network, a premiação visa reconhecer os melhores projetos de criatividade em mídia veiculados em suas plataformas.
RÁDIO AM rádio AM para FM (reprodução)
Uma frente parlamentar irá acompanhar a migração do rádio AM para o FM, com a finalidade de cobrar respostas do Poder Executivo sobre o andamento do processo, promover debates e elaborar proposições para o complemento da transição.
A migração foi autorizada em novembro de 2013, em decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff. A Agência Nacional de Telecomunicações já destinou canais de FM para essas rádios em 23 estados e no Distrito Federal.
Segundo levantamento da Abert, mais de 600 rádios já poderiam estar operando na faixa de Frequência Modulada, mas estão impedidas por conta da indefinição dos valores das novas concessões de FM.
A Frente Parlamentar de Migração das Rádios AM para FM e da Digitalização do Rádio será lançada na próxima terça-feira (12), às 17h, na Câmara dos Deputados, em Brasília.
FRACASSO TOTAL
Um dos maiores fracassos de marketing ocorreu em 1985, com a consagrada marca Coca-Cola, com dificuldades para enfrentar a queda das vendas e a concorrência com a consagrada marca Pepsi.
Ao invés de investirem no produto, resolveram mudar a tradicional marca para New Coca-Cola, tendo isso como fracasso total nas vendas. O processo durou 74 dias e a empresa teve que retirar do mercado o novo produto e recolocar a Coca-Cola.
A companhia informa que não levou em conta o relacionamento do cliente com a marca, passando a entender que o relacionamento com o produto não é apenas consumo, mas também fidelidade.
SICREDI
Está no ar a campanha de 30 anos da Sicredi Zona Sul RS, que irá distribuir de R$ 215 mil em prêmios em onze municípios de sua abrangência. A cooperativa de crédito entregou a conta para o Núcleo de Mídias Socais, da Agência Incomum, responsável pelo planejamento e execução digital da ação.
Além de valorizar e celebrar a data, a iniciativa tem como objetivo aproximar a marca da comunidade, divulgar as ações e aumentar a geração de negócios. Com base na linha conceitual proposta, o Núcleo de Mídias Sociais da Incomum desenvolveu as estratégicas digitais como, por exemplo, a criação de uma   fan page, divulgando o regulamento, o público-alvo, a forma de participação, datas dos sorteios e ganhadores. O desdobramento virtual reforça peças off-line de endomarketing, comunicação de PDV e mídia impressa, dentro outras.
PATROCÍNIOS
Estamos vivendo uma era de transformação no mercado publicitário. Seguindo tendências internacionais, é nítido o crescimento do investimento dos anunciantes nas chamadas mídias não mensuráveis. A Nike, por exemplo, gastou no ano passado apenas 33% de sua verba de marketing, que bate mais de 600 milhões de dólares anuais nos Estados Unidos, em comerciais de TVs e outros anúncios em mídias tradicionais. É uma queda de 55% nos últimos dez anos. Na paralela, a marca se tornou referência em eventos proprietários, como as corridas Nike 10K, que movimentam três clubes de corrida, sem contar os milhares de atletas amadores engajados pelas ações.
Esse exemplo mostra uma mudança fundamental na maneira como as empresas enxergam a propaganda hoje: ela passa a criar maneiras de interagir diretamente com as pessoas. Não só na internet, mas no mundo real. Patrocínios são notadamente uma maneira interessante de unir marca e consumidor e o mercado concorda com essa afirmação em parte.
A melhor maneira de convencer o anunciante de que a verba gasta pode ser melhor aproveitada é argumentar utilizando métricas que tornem mais fácil visualizar os resultados. É o que a Sportsworld já faz em Londres há décadas, expertise trazida para a Sportsworld Brasil no começo desse ano.
Como geralmente o patrocínio está no meio de um mix de comunicação, com mídia, internet, eventos e etc, fica difícil estabelecer exatamente qual retorno sobre a marca que aquele patrocínio deu no todo do planejamento. Por isso, mais do que medir o ROI  (return of investiment),  nos especializamos em cálculos para estabelecer o ROS  (return of sponsorship). São os objetivos, os mais comuns entre os anunciantes, e cada um deles merece uma métrica especial. Destaco alguns: geração de mídia espontânea,incentivo a equipe de vendas,calcular a presença online,porcentagem de consumidores que estabeleceram contato com a marca,recall com publico presente.Assim é possível sair do achismo e aproveitar melhor a verba destinada ao patrocínio,criando conexões verdadeiras e impactando positivamente a vida do consumidor.
 www.sportworldbrasil.com.br
CRÍTICA
Inegavelmente, a propaganda tem ganhado um tom muito mais social nos últimos anos. Em partes, isso reflete uma tendência global de comportamento, mas também guarda relação com a necessidade de engajar e fazer parte da vida das pessoas, sobretudo, no universo digital e on demand, onde as barreiras são cada vez maiores para a comunicação convencional.
Por outro lado, para a iCongo (Confederação Indiana de ONGs), há uma outra motivação evidente para as marca e agências que se empenham em criar algum ação que possa melhorar a vida das pessoas: os prêmios publicitários. Uma crítica ao mercado, sob a alegação de que as campanhas do gênero são perecíveis e, geralmente, acontecem apenas três meses por ano, de preferência no período que permeia o Cannes Lions.
DESCONECTADO
Toda crise tem em sua base um estado de incerteza, muita indefinição e principalmente desorganização. As tradicionais fórmulas precisam ser alteradas e os caminhos já não são mais os mesmos. Nenhuma crise é boa. E nunca será. Mas, ela será inevitável nos próximos anos. Entretanto, a indústria digital deve encarar com firmeza e muita responsabilidade este novo cenário, pois este momento de reflexão pode impulsionar o desenvolvimento da indústria. A comunicação digital deve estar desconectada da crise para entender os problemas de negócio e oferecer soluções para os negócios dos anunciantes.
Outro fator que colabora muito para esta percepção é o momento do consumo de mídia no país e no mundo, cada vez mais, as pessoas vêm no digital um começo, um meio e um fim. Uma fonte de pesquisa e entretenimento. O digital deixa de ser uma tendência e passa a ser um comportamento.
VOTO
O Instituto VOTO, que há quatro anos realiza missões internacionais - cujos resultados já renderam parcerias de peso com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Universidade de Columbia - leva, de 12 a 15 de maio, um grupo de brasileiros para participar de alguns dos principais eventos do calendário de negócios de Nova Iorque, organizados pela Brazilian American Chamber. A presidente do Instituto, Karim Miskulin, é a coordenadora da missão. Entre 2015 e 2016, a meta é realizar iniciativas similares nos principais mercados internacionais - Estados Unidos, Europa .
"A nossa ideia é mostrar que, independentemente da crise econômica e política no Brasil, temos estados como Santa Catarina, Goiás e outros, que de diferenciam em relação às possibilidades de investimentos e índices favoráveis em educação, infraestrutura e oportunidades de negócios", explica Karim.
É a segunda vez que a VOTO estará com Clinton, que já participou como palestrante do veículo em evento realizado por Karim em parceria com o Brazilinvest em 2011.
O grupo, ainda, participa de café da manhã no "Harvard Club of New York", um clube social privado, localizado no centro de Manhattan, onde estarão presentes líderes brasileiros, como o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De composição restrita, é integrada, quase que, exclusivamente, por alunos e professores da Universidade de Harvard.
ESPM
A ESPM-Sul realiza nesta terça-feira, 12, o "Fashion Drops", um bate-papo entre alunos e profissionais que irão expor uma visão externa do mercado, expandindo o conhecimento para além da criação e produção de moda. A diretora de negócios da Escala, Andrea Klemm - diretora do núcleo de moda da agência - participou da despedida da übermodel Gisele Bündchen das passarelas, durante o desfile da Colcci no último São Paulo Fashion Week.
STARTUPS
Empreendedores de olho em outros empreendedores. Com um mercado promissor, muitas startups escolhem atuar com foco em pequenas empresas para crescer. A consolidação desse ecossistema está mudando a forma de prestar serviços B2B, com fornecedores que oferecem custo acessível, resultados rápidos e menos burocracia. Para mapear esse cenário, confira cinco soluções flexíveis que ajudam a viabilizar o crescimento dos novos negócios. As companhias têm pessoas com ideias e negócios inovadores, podem acessar  HTTPS://www.pressworks.com.br.
ARP               
A Associação Riograndense de Propaganda (ARP) ampliou em 20% o número de sócios da entidade, com a campanha "Seja sócio do mercado. Seja sócio da ARP". Criada pela Dez Comunicação, a ação tinha como objetivo fortalecer o relacionamento com o mercado, fazendo com que agências e profissionais do setor se identificassem com representantes da comunicação gaúcha.
Durante mais de dois meses, as peças foram veiculadas em mídia impressa, externa (keypoints, front e bancas de revista), rádio e redes sociais. Além disso, quem se associou à ARP até 2 de abril poderá participar da votação do Salão da Propaganda 2015.
ANÁLISE
Um estudo recente da Bain & Company com mais de 400 empresas mostrou o aumento de interesse em migração para o armazenamento em nuvem - cloud - entre as empresas que buscam redução de custos. Essas companhias visam migrar 50% de suas cargas de trabalho para a nuvem, enquanto as demais armazenam em média apenas 18%.
Essa baixa aderência às novas tecnologias acontece devido à insegurança de muitos executivos de TI, que mesmo conhecendo todos os benefícios de cloud computing, ainda hesitam diante de grandes mudanças que interferem nos processos e na equipe - às vezes até na indústria inteira.
Para extrair todo o potencial de cloud é fundamental incentivar uma abordagem cloud-first, ou seja, trabalhar com um data center unificado. Isso pode ser providenciado através de provedores de armazenamento, como AWS e Microsoft, que oferecem treinamento para desenvolver as equipes de TI e suporte. Uma vez que as cargas de trabalho estão armazenadas em nuvem, as equipes de desenvolvimento e operações podem acessar ambientes e outros recursos, sem qualquer obstáculo que encontrariam no processo tradicional de TI. Manter servidores próprios pode parecer a decisão mais segura, mas não têm protegido as vítimas dos ataques cibernéticos de alto perfil, incluindo Sony e JPMorgan Chase. O segredo de uma migração bem sucedida é avaliar o modelo correto para a empresa e ter coragem para enfrentar uma reforma completa do modelo tradicional de TI.
O estudo mostra o que vem sendo provado constantemente: as empresas que continuarem receosas com o armazenamento em nuvem tendem a ficar para trás. Apostar em inovações tecnológicas é investir na evolução da empresa.
Para obter uma cópia do estudo completo, entre em contato com [email protected].
Vencedores Sinduscon
Empreendimentos de Grande Porte
Ouro - Medplex - Cyrela Goldsztein
Empreendimentos de Médio Porte
Ouro - Porto Alegre Incomparável - Cyrela Goldsztein
Projetos e práticas sustentáveis
Ouro - ETEs dos Condomínios Terra Nova Reserva II & Terra Nova Reserva Especial - Nex Group
Destaque Mercadológico
Ouro - Medplex - Cyrela Goldsztein
transforma o modelo de parceria com os corretores - Nex Group
Destaque Tecnológico
Ouro - MaxHaus - Inovação em um sistema construtivo inédito para o mercado Gaúcho - Nex Group
Ouro - Processo de entrega do empreendimento - Melnick Even
Observação: A categoria Lançamentos de Pequeno Porte não teve o número suficiente de inscritos para ser julgada. Não havendo vencedor na categoria, conforme o regulamento do Sinduscon Premium (3.4.1 - Participarão do julgamento apenas as categorias que receberem no mínimo duas inscrições. No caso de uma única inscrição por categoria, esta não será premiada).

Autor
Publicitário,há mais de 35 anos atua no mercado da Comunicação. Acumula passagens por agência e veículos de comunicação, no Rio Grande do Sul, Brasília e Santa Catarina. Hoje, atua como gestor da Inovação,empresa com foco em representação de veículos e produtos próprios. Foi responsável pela Coluna do Nenê, que era publicada no jornal ABC, do Grupo Sinos, e nas redes sociais.

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