Cinco perguntas para Vitor Knijnik

Publicitário gaúcho, que atua em São Paulo, lançou recentemente o livro Blogueiros do Além

1. Quem é você, de onde veio e o que faz?
Quem sou eu? Depois de ter psicografado mais de 170 personagens, ando confuso. Sou um médium que se esforça para não ser médio. Vim de Porto Alegre, da Dez Propaganda, mais especificamente. Agência que formei e me formou, devo muito a ela e a meus ex-sócios. Hoje, sou vice-presidente de Criação da agência Energy/YR, de São Paulo, e blogueiro do além.
2. O que o motivou a escrever o livro?
O projeto iniciou como coluna impressa e blog. Não comecei a escrever pensando no livro. O convite para editar veio três anos depois. Mas a motivação inicial foi uma ideia que, na época, me pareceu divertida e de grande quilometragem. Coloquei-a em pé para ver se ela realmente tinha força.
3. O que a Publicidade pode ajudar na Cultura?
A publicidade é a academia de ginástica da ideia. A profissão te treina a tê-las e descartá-las o tempo todo. Com o passar dos anos, esse treino te torna capaz de produzir em condições adversas e a praticar o desapego.
Às vezes, nos apaixonamos por ideias equivocadas ou capengas. Isso acontece na publicidade e na produção cultural. A diferença é que, na publicidade, o processo de venda das ideias para o público interno e externo desnuda as falhas mais cedo e impede que equívocos sejam produzidos. Não raro, a criação se surpreende  com os resultados de uma segunda rodada criativa. Claro que nesse jogo muita ideia legal morre. Isso faz parte de um fortalecimento profissional.
Óbvio que a produção cultural tem outros processos, filtros e propósitos. Mas no que tange à necessidade de comunicação com o público, a publicidade é imbatível.
4. O que mais te dá prazer na profissão?
Criar e produzir ideias o tempo todo. Essa é a parte boa do oficio. Mesmo que muitas vezes as ideias passem por milhões de filtros redutores. Outra coisa que me dá prazer é o convívio com os colegas de profissão. Ao contrário do que a gente gosta de falar, tem muita gente legal no nosso mercado.
5. Como você se imagina daqui a cinco anos?
Se me perguntassem em 2006, se eu imaginaria que estaria lançando um livro em 2011, eu diria que não. Quero investigar até onde esse projeto pode me levar. A reação das pessoas tem sido muito estimulante. Sigo interessado na publicidade, principalmente agora com as possibilidades digitais.
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