"Branded Content tem muito chão para crescer no Brasil", opina Dilson Laguna

Consumo de música é tema de palestra no FIC 2017

Dilson Laguna falou sobre o novo cenário musical - Divulgação/coletiva.net

Dilson Laguna trouxe o universo musical ao FIC 2017, realizado no BarraShopping Sul. Sócio da agência de conteúdo, Flow Creative Core, ainda é o responsável no Brasil pelo projeto de música Sofar Sounds. Além de apresentar a sua biografia, e descrever os seus projetos, o empresário e artista falou que o Branded Content tem muito chão para crescer no Brasil.

Laguna apresentou um vídeo que mostrava o universo do Sofar Sounds - maior comunidade de música no mundo, composta por todos os estilos com shows curtos secretos e inusitados, além da não divulgação dos artistas e, também, buscando empregar a ideia de exclusividade. "Um dos motivos do Sofar ter crescido é valorizar a música local", contou. Ressaltou que não são clientes mas, sim, algo mais humano. Eles focam no público jovem que gira em torno de 18 a 35 anos e, para efetuar essa conexão, possuem canal no Youtube, Facebook, Instagram e Spotify. O músico ainda falou sobre quando a Sofar levou uma paixão, a música, para tratar, por meio de festivais em vários locais do mundo, a causa dos refugiados.

Em pesquisa qualitativa da Sofar com 1500 jovens foi descoberto eles escolhem o tipo de música de acordo com o seu estado de espírito e escutam mais nos celulares. Além disso, o consumo de streaming no Brasil gera cerca de 90 bilhões de dólares. Ainda foi constatado que 64% deles conhece uma novidade musical e logo compartilha com amigos e família. Foi revelado ainda que preferem shows mais intimistas, enquanto o gênero preferido dos jovens brasileiros é o rock.

"O cd hoje é como um souvenir do artista que o público leva para a casa após o show", relatou. Laguna contou que 40% acham interessante uma parceria com marcas e o que as pessoas mais prestam atenção na música é a harmonia e melodia.

Sobre Branded Content, ele acredita que tem muito chão para crescer no Brasil. "Ele é a colaboração entre artista e marca para a criação de um bem patrimonial e arte com conteúdo de relevância", exemplificou sobre a nova forma de consumo musical.

Laguna comentou que a natura hoje é uma das marcas que mais fomenta artistas brasileiros, como a Gal Costa e tem uma casa de shows própria escolhida como uma das melhores do Brasil e elucidam bem como o modelo funciona. "Possuem produtos que não têm nada a ver com a música e crescer tanto neste segmento é um bom exemplo de como dá para conciliar e se mostrar importante como marca", opinou.

 

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