Fotógrafo tem material furtado em cobertura de jogo da final da Copa do Brasil

Max Peixoto estava a serviço da agência Dia Esportivo e do grupo O Bairrista

Max Peixoto em serviço - Crédito: Reprodução

O fotógrafo Max Peixoto, da agência Dia Esportivo e do grupo O Bairrista, teve seu material de trabalho roubado durante cobertura que realizava em jogo da final da Copa do Brasil 2019, entre Athlético Paranaense e Internacional, na Arena da Baixada. Em entrevista ao Coletiva.net, o profissional relatou que o fato aconteceu na sala de coletiva da equipe visitante, onde ele, junto a outros colegas, fazia a edição de seu material para posteriores publicações nas agências e grupo onde atua.

Sobre o acontecimento, contou que no momento ele permaneceu no local por cerca de uma hora, e que estava focado no computador finalizando sua cobertura. "Quando fui guardar as coisas na mala, reparei que tinha sumido a câmera com a lente, no caso corpo e lente. A partir de então, dei uma boa procurada. Fiquei assustado, afinal, ainda não tinha passado por uma situação dessas", comentou.

Na sequência, ele disse que chamou um colega de trabalho - do mesmo veículo que o dele, porém, de outro estado - para relatar o fato. Os dois chegaram ao assessor de imprensa do Athletico Paranaense, que pediu para que mostrasse onde ele estava no momento do furto. O profissional do clube afirmou que "ia buscar nas câmeras de segurança, e que o contato com o pessoal do time já havia sido feito e estavam averiguando, uma vez que já estavam sendo realizados os processos de ocorrências do jogo".

Foi passado a Max, então, que em seguida o clube entraria em contato com ele, fato que não ocorreu até a publicação desta matéria, frisou o fotógrafo. Esta não é a primeira vez que fatos como estes acontecem na Arena da Baixada. Segundo Max, "o clube já foi condenado por esse crime. Há processos de outros fotógrafos que também foram roubados, então é algo reincidente lá já", apontou.

Na conversa com o portal, ele citou que abriu um processo contra o clube paranaense, pois, segundo o regulamento de competições da CBF, a equipe mandante do jogo é o responsável pela segurança dos profissionais. "Eles têm que ter o controle de quem entra e quem sai da zona de imprensa. Tem que ter toda a segurança. Então, abri processo contra eles, primeiramente para tentar ver as imagens e também pra ressarcimento", finalizou.

Também em exclusiva ao portal, Edu Santos, sócio do grupo O Bairrista, acrescentou: "O Max Peixoto faz parte da nossa equipe, é nosso fotógrafo. Levamos ele para a cobertura da Final da Copa do Brasil e, para nossa surpresa, teve parte do material furtado de dentro da sala de coletiva. Ficamos muito incomodados, pois nunca imaginamos que teríamos problema de segurança dentro de um dos estádios mais modernos do Brasil", pontuou.

Comentários