Cinco perguntas para Eduardo Costa

Jornalista dirige os portais de notícias Clic Camaquã e Clic São Lourenço, além de uma rádio e TV na web

  1. Quem é você, de onde vem e o que faz?

Me chamo Eduardo Lemos Costa, tenho 31 anos e sou natural de Camaquã. Sou jornalista formado pela Ulbra e diretor dos portais de notícias Clic Camaquã (www.cliccamaqua.com.br) e Clic São Lourenço (www.clicsaolourencodosul.com.br), além de uma rádio web, a ClicRádio (www.clicwebradio.com) e uma web tv, a ClicTV.

  1. Por que se tornou jornalista?

Comecei na área muito cedo, com apenas 13 anos, nas extintas rádios piratas da cidade. Passei por três emissoras deste tipo. Mesmo sendo um veículo de comunicação irregular, foi fundamental para o meu crescimento profissional, pois era uma espécie de laboratório.

Muitos profissionais como eu saíram destas rádios e conquistaram espaço no mercado de trabalho. Atuei na rádio AM, no jornal local e na assessoria de imprensa da prefeitura até ir para Porto Alegre, onde trabalhei como repórter e apresentador na Ulbra TV e na RBS TV e extinta TVCom, do Grupo RBS.

Sou um apaixonado pela comunicação e essa paixão me moveu para o lado do Jornalismo. Uma profissão que encanta pelas possibilidades de que podemos, de alguma forma, ajudar alguém e, consequentemente, se auto ajudar pelo exemplo do próximo. É uma carreira de muita responsabilidade, pois somos os responsáveis em levar informação de forma ética e imparcial. É isso que fazemos nos nossos canais de comunicação aqui na região.

  1. Como se deu a ideia de empreender e administrar o portal de notícias Clic Camaquã?

Sempre tive vontade em ter o meu próprio negócio. Venho de uma família de pequenos empreendedores e acredito que isso está no sangue. Ainda na RBS TV, projetava o Clic Camaquã nas horas de folga. Analisava os aspectos positivos das empresas por onde passei - e os ruins também - e comecei a formatar o nosso jeito de levar informação.

No começo, a ideia era abrir um jornal impresso, mas o amigo Gil Martins, que trabalha conosco até hoje como editor, convenceu-me a migrar para o digital. Acertamos em cheio.

  1. O que todo jornalista precisa saber para empreender?

O desafio é grande. Estou aprendendo a ser empreendedor. Não é fácil. Na minha época, a universidade nos ensinava a ser empregado dos veículos de comunicação, o que me revoltava. Não haviam cadeiras sobre este tema, e não era apenas no curso de Jornalismo. Nos demais também.

Existe uma linha tênue entre o ser jornalista e o ser empreendedor ao mesmo tempo. Você precisa dar a notícia com imparcialidade e ao mesmo tempo você precisa angariar recursos para tocar o seu negócio. E isso é bem complicado. Não é por que uma determinada empresa está patrocinando a sua empresa, que você vai ter que deixar passar em branco algo de errado que ela tenha feito na comunidade.

Tivemos casos aqui na empresa que perdemos o patrocinador, mas demos a notícia, pensando no nosso principal cliente: o internauta. O que todo jornalista precisa saber é isso. O nosso cliente não é o cara que coloca dinheiro dentro da organização, e sim, a pessoa que está consumindo o conteúdo. Se pensar assim, acredito que o empreendimento tem tudo para prosperar.

  1. Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

A nossa meta é expandir o Clic na região. Estamos com portais em Camaquã e São Lourenço do Sul. Na última, estamos dando início ao trabalho, em busca de profissionais para atuar na área de reportagem. Quando estiver consolidado - e esperamos que isso se concretize dentro de dois ou três anos -, queremos chegar em Pelotas. Além disso, a meta é transformar o Clic em uma franquia, proporcionando a jornalistas que possuem o perfil empreendedor, facilidade para abrirem o próprio negócio.

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