Após ter assassinado a jornalista Beatriz Helena de Oliveira Rodrigues, sua companheira na época, e queimado o corpo, Luiz Henrique Sanfelice, preso em 2010, entrou com um processo em 25 de fevereiro pedindo que o Jornal JÁ exclua a matéria sobre o caso. A notícia, publicada em julho de 2005, é assinada por Renan Antunes de Oliveira. Sanfelice cumpriu parte da pena e hoje está no regime semiaberto. O documento elaborado pelo advogado do autor, Guilherme Collin, foi apresentado à 7ª Vara Cível de Porto Alegre e ainda pede uma indenização por danos morais.
Segundo a sustentação, o fato de a matéria estar disponível na Internet impede Sanfelice de usufruir plenamente do "direito ao esquecimento", pois "esse "lembrete" já seria um meio de se dificultar que o autor consiga emprego, ou que consiga desempenhar atividade laboral de forma autônoma". Em depoimento ao Portal dos Jornalistas, Renan comentou a justificativa apresentada. "Quando escrevi a matéria, não pensei que um dia os filhos dele, com a mãe que ele matou, estariam grandes a ponto de ler, pensava que cairia no esquecimento", disse. O jornalista ainda classificou que esta é uma das armadilhas da profissão, mas ponderou que seu trabalho é "escrever para que ninguém se esqueça".
Renan produziu um texto sobre o assunto em 2010. O Jornal Já também já esteve envolvido em polemicas com a mãe do ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto, após publicar resultados de uma CPI.