Zero Hora fortalece pilares do jornalismo

Em reportagem, Letícia Duarte conta a trajetória de uma família síria da Grécia até a Alemanha

Refugiados - Uma História | Crédito: Divulgação
Na edição deste domingo, 11, da Zero Hora, a repórter Letícia Duarte irá apresentar a trajetória de uma família síria que viajou da Grécia até a Alemanha. A narrativa será contada nas 16 páginas do caderno especial "Refugiados - Uma História", que também ganhará uma versão digital no site ZH, com fotos e vídeos.
Em entrevista ao Coletiva.net, a diretora de Redação de Zero Hora, Marta Gleich, explicou que este ano o Grupo RBS lançou o projeto Jornalismo ZH 2015, que busca investir em mais recursos voltados para o setor, por meio de reportagens especiais. Marta contou que o projeto tem algumas frentes que visam ao maior comprometimento com a essência da narrativa jornalística. "Estamos investindo em três frentes: reportagens especiais, jornalismo investigativo e vídeos. Com esses novos investimentos, queremos melhorar a qualidade do trabalho feito pela Zero Hora. Acreditamos que isso diferencia o grande jornal do jornal mediano", disse.
Sobre a reportagem de Letícia Duarte, a diretora de Redação informou que este é apenas um exemplo do investimento que o grupo está fazendo no setor. Para enfatizar a importância desta atitude, ela disse que, em 2015, a empresa aumentou em 50% o orçamento para viagens de suas equipes de reportagem.
Marta explicou também que, de acordo com pesquisas feitas pela RBS, os leitores valorizam as reportagens especiais, tanto nacionais quanto internacionais. "A informação commodity está em vários meios de comunicação. A grande reportagem faz a diferença. Não queremos fazer um jornalismo banal, que não sensibilize as pessoas. Queremos que faça o público refletir, fazer um jornalismo que inspire, que transforme, provoque reflexão e tomada de posição", contou.
Na reportagem, Letícia Duarte conta a história da família de Mohammad Alissa, de três anos, pela Europa. A jornalista acompanhou a trajetória dos sírios entre a ilha de Kos e Atenas, na Grécia, até a Alemanha e vivenciou o dia a dia desse caminho feito por centenas de refugiados.

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