Escolhas e mais escolhas

Por Flavio Paiva

É há séculos sabido que desde que acordamos fazemos escolhas: primeiro, a de permanecer na cama ou levantar, depois a do que tomar de café da manhã (ou, até, se tomar) e por aí vai. Mas vamos tornando as escolhas mais complexas e mais importantes, até: qual a faculdade cursar, no que trabalhar, casar ou permanecer solteiro (ou mesmo depois, separar).

Estamos em um momento no Brasil em que foram feitas escolhas: políticas (elegendo novos parlamentares, um novo presidente e novos governadores). Sempre levando em consideração as variáveis existentes (se pende para um ou outro lado do espectro político, se é ficha limpa ou não, por exemplo).

Indústrias, com a eleição de Jair Bolsonaro para presidente, decidem investir, confiando no futuro (o que é também uma escolha: confiar agora no futuro ou aguardar um pouco mais, deixando o freio de mão puxado). O próprio ambiente econômico se modificou positivamente em termos anímicos, o que estimula investimentos, consumo (se, o que comprar, quanto gastar/investir, podemos consultar sites como o Reclame Aqui, listas do próprio Procon, depoimentos na Internet (redes sociais) e tomar a decisão: esta compra deve ser feita agora ou devo aguardar mais? Devo enfrentar filas (reais ou virtuais) ou prefiro pagar um pouco mais e fazer parte de um processo (como é o meu caso) um pouco mais tranquilo? Mas há escolhas que por si só já estão tomadas: se o meu dinheiro é MUITO curto eu PRECISO comprar em uma promoção (desde que seja um item de primeira necessidade, claro), então a vida decide.

Aliás, a vida na verdade decide em vários momentos por nós: temos uma larga margem de autonomia, em que as decisões são nossas, mas às vezes somos levados a situações compulsórias, de "ou isto ou isto". Sem alternativa. Exemplo: ter de enfrentar uma batida de carro (em que não é culpa sua nem foi por descuido, claro), uma em que você foi vítima. Claro, tenho a opção de fazer do fato uma briga (às vezes até física) ou tentar equacionar a situação com a melhor (ênfase para melhor) racionalidade possível, pois é muito desagradável mesmo.

Mas voltando à economia, saiu recente ranking de países que têm educação financeira e, claro, o Brasil está mal colocado. Porque educação financeira (que é um item fundamentalíssimo para a tomada de decisões na vida) não tem espaço em escolas e nem mesmo faculdades (salvo em alguns cursos específicos). As decisões da grande maioria da população são quase intuitivas, emocionais. E de onde partiria esta decisão, de prover os cidadãos de educação financeira? Do Ministério da Educação (associado ao da Fazenda). Mas esta decisão determina mesmo os rumos que uma pessoa ou uma família, administradores municipais e outros vão tomar. Para o bem (o que, aqui para nós, é mais difícil) ou para o mal.

Assim, o fim de semana está chegando: tome algumas decisões de final de semana. Decida por cuidar da sua saúde (não apenas no final de semana, claro). Opte por fazer exercícios, se alimentar, ter fé (seja ela de que natureza for, mas a fé capacita as pessoas de otimismo, perspectiva de futuro e mais background para enfrentar os desafios e dores da vida). Estas pequenas decisões, se levadas a efeito, trarão um enorme benefício a sua vida.

Assim como trarão benefício (assim espero) as decisões de presidente, governadores, parlamentares, ministros, secretários e cargos decisivos para a vida do Brasil as pessoas que estão sendo escolhidas agora e o que elas farão. Eu decido, independentemente de concordar, discordar, em QUERER que tudo funcione e dê certo. Afinal, estamos todos no mesmo navio e se não gosto de A ou B que foi eleito, é preciso que as coisas funcionem, senão é como cuspir para cima. Cai no rosto. Então, tome suas decisões (econômicas, políticas, de cunho pessoal). Mas mais do que acreditar que possam dar certo (podem ou não, a vida é um universo de variáveis), QUEIRA que deem certo. Não sejamos levianos na tomada de decisões, pois elas determinam uma vida. E aqui não falo somente de decisões políticas, que estas mais recentemente já estão tomadas. Queira, queira muito que a decisão seja positiva. Informação, fé, atualização, pesquisa e controle emocional (este muitas vezes não é fácil) são as chaves para o sucesso no decidir. Minha sugestão de final de semana: decida-se por isto!

Gostaria ainda de, encerrando, propor que TODAS as escolhas possam ser as mais elevadas. Exemplifiquei com as escolhas políticas e de consumo, que são tão importantes quanto prazerosas. Mas que por trás disto tudo esteja uma elevação de pensamento, um "ímpeto transcendental", de tal forma que estas escolhas funcionem a serviço de manter a economia e a política funcionando de tal forma que tragam o melhor para todos os cidadãos, todas as empresas, instituições, poderes, economia e a sociedade como um todo. O já conhecido e indispensável ecossistema. Não vamos jamais esquecer que somos parte de um (ou vários pequenos) ecossistemas.

LA MAFIA SOLIDÁRIO

O La Mafia vai para o seu quinto Natal e está em seu DNA realizar ações solidárias. Todas as unidades da rede, em um formato mata-mata, no qual cada unidade indicará por foto uma imagem contendo um modelo com cabelo e barba feitos no La Mafia Barbearia. A votação é pública, através de enquete no stories do Instagram @lamafiabarbearia. Quinze confrontos entre as 16 unidades da rede. A final será em 7/12. A unidade vencedora ganhará dois prêmios: 1) Prêmio Solidário ajuda de custo para ação solidária em instituição de sua escolha. O valor deve ser usado para compra de presentes, registro em foto/vídeo da ação, ação de corte de cabelo; 2) Prêmio para a unidade vencedora: uma quantia para dividir ou realizar qualquer ação ou compra que seja de comum acordo entre todos os colaboradores da unidade. As datas da ação social 11, 12 e 13 de dezembro. Só quem tem a cabeça (e para quem tem, a barba) muito boa para bolar uma destas! Ho-ho-ho! www.lamafiabarbearia.com.br.

Comentários