A importância de uma boa conversa

Por Grazi Araujo

07/08/2019 18:18 / Atualizado em 07/08/2019 18:15

Já falei sobre trabalhar com bons líderes, né? Sempre bom relembrar o quanto isso faz diferença no dia a dia. Mas o texto de hoje é inspirado nessa relação construtiva, leal e respeitosa que criamos entre colegas de redação e assessorados. Sim, eu acredito e defendo a parceria entre os jornalistas. Estamos todos em busca de boas notícias. A agenda corrida ? e concorrida ? faz com que encontros ?casuais? demorem mais para acontecer do que o tempo ideal. Mas eles acontecem, principalmente quando o chefe tem um bom relacionamento com a imprensa e é visto como uma fonte confiável.

Pois bem, quando o convite pro café ? e não para uma entrevista ? é feito (pelo próprio chefe) e realizado, a assessora aqui que vos escreve estufa o peito de felicidade. Porque as coisas são ditas, saca? Não tem jogo de cena, não tem falsas afirmações e nem melindres. Pode até não gerar nenhuma notícia, mas gera relacionamento, confiança, entendimento, proximidade, empatia.

A correria por furos, pautas do momento e tudo que a redação exige dos jornalistas, faz com que a gente não consiga explanar algumas histórias como elas realmente são. É diferente quem pega o ?bonde andando? e quem sabe o ponto de partida e a previsão da linha de chegada. É nosso papel ? de ofício ? ouvir. Questionar também, obviamente. E entender o que se pensa e o que se passa, quando dito por uma pessoa que ocupa cargo estratégico, é a base para não titubear em afirmações públicas.

Trabalhar com política é entender estratégias. De tempo, de silêncio, de reuniões, de negociações e de cenários. Atualmente, a verdade está posta, sem entrar no mérito de ideologia ou lado. Todos que se interessem em saber sobre o cenário político e econômico, tanto do Brasil como do nosso Rio Grande, entendem que as mudanças são necessárias e que não há tempo para perder e nem para errar.