Golfinhos, raposas e galos

27/04/2018 18:15

Quem se forma em Comunicação é bicho bem bom, tchê. Não tem ruim, não tem perrengue que não seja superado e não tem problema em aprender o que ainda não fez. Na Comunicação Social, ainda na universidade, temos que optar pela habilitação. Mas ninguém avisa que na vida real nem sempre vai existir a dupla que completa esse trio. Refiro-me aos criativos e organizados colegas de PP e RP, que ? juntos ? são um baita negócio.

Porém, tem vezes que uma comunicação social é feita mais de um do que do outro. Tá, também tem os casos que são feitos mais por um do que por outro, mas, né? Isso se dá por vaga, preferência, oportunidade, orçamento reduzido ou malandragem mesmo. Tem quem já saiba que a gente se vira. Tem quem acumule funções porque não tem opção. Aqueles que são mais metidos. Somos mesmo pau para toda obra, é a realidade. Não deveria, sabemos. Mas tem casos que não dá pra exigir tanto do empregador e a saída é garantir o seu emprego mesmo.

Estudante de Jornalismo não aprende a organizar grandes e importantes eventos, geralmente nem em programas de edição de imagens. Assim como redigir textos e criar pautas, por exemplo, não deveria estar no escopo de publicitários e relações-públicas. E mais um montão de coisas que às vezes nem a gente sabe separar o que é de quem, mas que alguém acaba fazendo ? e, na maioria das vezes, faz bem. Por que nos confundimos em algumas atribuições, então? Porque fizemos. Metemos a cara. Pedimos ajuda para quem sabe mais, sem pudor. Não temos medo de errar e nem de aprender. Não existe concorrência quando a vontade é de entregar um bom trabalho. Agora, quando cada um faz o que é seu, de direito... o resultado, meu amigo...é pura excelência. Juntos, somos mais.