In e out

Por Flavio Paiva

Há pouco tempo, alguém ser in era sinônimo de estar fazendo sucesso, seguindo tendências (ou mesmo ditando-as), ser referência em alguma ou algumas áreas. O oposto, estar out, era sinônimo de alguém que estava fora, carta fora do baralho, desatualizado, não fazia parte da comunidade, tivesse o tamanho que ela tivesse.

Nesta breve reflexão, fiz um paralelo com o inverno rigoroso (ou por frio, ou por chuva e umidade, ou por ambos) que vem fazendo no Rio Grande do Sul. As pessoas querem, num clima de certa forma hostil, estarem in, dentro, aconchegados. O aconchego é uma escolha pessoal, desde sua casa até um cinema, desde um restaurante até um bom café. De certa forma, é um instinto de proteção natural. Das intempéries, o ser humano evita sempre que possível estar out, mas ficar abrigado, protegido. Não fosse assim, não haveria casas e locais climatizados, aconchegantes, agradáveis e que procuram "chamar" as pessoas para dentro. É o se voltar para dentro, seja de si ou de um ambiente.

Fazendo mais um paralelo, penso que as empresas nos tempos de hoje estão, sim, muito voltadas ao que está ocorrendo na concorrência (e, hoje, ela não é apenas em sua aldeia, mas em escala global), mas é muito necessário olhar para dentro (in), não apenas de si como organização (como está conduzindo os processos, como inova, como projeta o futuro, como reage quando um concorrente de peso faz frente), senão para dentro do próprio cliente, Inbound Marketing.

Houve um deslocamento (que de resto já vinha sendo trabalhado há tempos, mas agora ele tem todas as condições tecnológicas e técnicas de acontecer) para o foco no cliente, criando empatia e realmente fazendo uma viagem, na medida do possível, ao seu mundo, ao seu universo, seus desejos, suas reclamações. Coloco-me no lugar do cliente, criando uma forte empatia e, desta forma, procuro, através de serviços e produtos ajustados e surpreendentes, criar uma verdadeira relação cliente x empresa (marca).

Quando falo em suas reclamações, por exemplo, são reclamações em redes sociais, em sites como ReclameAqui, além dos próprios canais internos da organização, como sempre existiram. Mas, definitivamente, o poder está com o cliente, pois sua capacidade de reclamação e repercussão de sua insatisfação aumentou muitíssimo com a TI. Óbvio que se procura compreender, satisfazer e surpreender o cliente não apenas por sua capacidade de reclamação, mas por esta mudança de foco, de que é indispensável (e não apenas interessante, como há anos atrás) criar empatia com este cliente. Uma relação assim entre duas pessoas, uma se colocando no lugar da outra, não solidifica uma relação? Pois com cliente e organização ocorre o mesmo.

Portanto, é preciso estar in, é preciso estar out, é preciso estar transversal e é, como sempre gosto de dizer, estar preparado para o mundo líquido, pois, caso contrário, tudo isso escorre por entre os dedos dos CEOs e executivos que não estejam preparados, com olhos de ver e ouvidos de ouvir. Cabeça o mais aberta possível, conservando o foco no cliente. Dentro, fora e através.

Sandro Moscoloni Confort Plus

Uma das empresas que adota esta postura que descrevi é a Sandro Moscoloni. Oferece agora aos pés mais quentes a sandália Sandro Moscoloni Confort Plus. Possui modelagem fechada ou aberta, compondo com looks casuais e urbanos, com tecnologia Antistaffa(que evita lesões e atritos). Abotoamento em velcro, palmilha em couro de carneiro, com o exclusivo sistema Flexibility 360 graus e sistema de amortecimento SYSTEM GEL CONSTRUCTION. Literalmente, calçou as sandálias de seus clientes, numa postura totalmente in, para desenvolver o produto com mais estilo, conforto e durabilidade. Empatia é o nome disto, além de muita classe e qualidade. Conheça esse e muitos, muitos outros produtos desta e de outras linhas. Conheça!

Comentários