Queira o bem, faça o bem e o resto vem

Por Grazielle Araujo

08/01/2020 17:45 / Atualizado em 08/01/2020 17:42

Inicio 2020 com um dos desejos de vida já realizados: ter a minha história profissional compartilhada com os leitores do Coletiva.net, por meio do Perfil. Gente, quanta alegria! De verdade, eu sempre quis estar ali, ficava pensando em qual seria o título que me dariam (e não poderia ter sido melhor!), qual o enfoque que seria dado e tudo mais que compõe esse baita espaço. Em agosto completo cinco escrevendo semanalmente aqui e, há muito mais tempo, tenho o costume de acompanhar as notícias do nosso mercado pelo portal. Foi realmente um presente para mim, vou guardar para sempre.

Tenho comigo o entendimento de comunicar para fazer o bem, para levar notícias boas ? e reais, para inspirar e, claro, para fazer a informação ser compartilhada. Falando nisso, em compartilhamento, é claro que fiz questão de postar nas minhas redes o link com a minha história narrada pela colega (de profissão e de faculdade) Patrícia Castro. Ela teve a sensibilidade de ler, nas entrelinhas, um pouco da minha essência. Durante quase duas horas conversamos sobre vida, religião, família, referências e profissão, entre outras coisas. O melhor de tudo foi a reflexão que essa conversa me permitiu fazer, lembrando de quantas pessoas eu tive ao meu lado para me incentivar, me ensinar, me guiar e, principalmente, que apostaram em mim. Até virar mãe, sempre tive a sensação que ainda me viam como uma ?menina?, o que poderia ser encarado quase como sinônimo de irresponsabilidade, de inexperiência ou algo como esses pré-julgamentos que muitos fazem, a gente sabe. Quanta bobagem, vai dizer? Tem uma gurizada aí que mostra para esse povo preconceituoso que talento não tem nada a ver com idade. 

Por isso, decidi trabalhar para provar que vocação é compromisso de vida, que diploma é para ser honrado, que oportunidades são feitas para serem aproveitadas e que tudo que é feito com amor e dedicação, dá resultado. Comunicar me dá prazer, me enche o coração, me arranca sorrisos em silêncio. Dia desses conversava em casa e dizia pro meu marido o quanto eu tenho dificuldade em saber como encaixei a teoria com a prática, pois a sensação que eu tenho é que nasci com isso. É tão bom deixar fluir, sabe? E quando a gente consegue transparecer o que sente, parece que a vida faz mais sentido. Talvez seja essa a justificativa do porquê nunca fui adepta a  fórmulas, conceitos e receitas. 

Ligada em energia, como estampado na pele e na história do meu perfil, sempre tive a mania de contar sobre conquistas pessoais, de compartilhar felicidade, de dividir alegrias. Muito já fui aconselhada para ?guardar mais pra mim?, com o intuito de não chamar a atenção de invejosos e de todo esse mal olhado que muita gente diz que existe. Eu prefiro acreditar que as pessoas tenham a mesma reação que eu quando vejo a felicidade de alguém querido: ficar feliz também! E, ao estampar a minha história nas minhas redes sociais, tive a grata surpresa de receber elogios, comentários, incentivos e mais um pouco de tanta gente querida, algumas que eu não falava há anos e que disseram que ficaram felizes e orgulhosos de acompanhar essa trajetória, mesmo que de longe. Outros que me conheceram melhor por meio do texto, alguns que se reconheceram em algum parágrafo e os que, mesmo em silêncio, eu sei que abriram um sorriso tímido e sincero. O que a gente leva da vida é isso: a sensação de cumprir com o seu dever, de agradecer diariamente, de retribuir mesmo sem receber nada em troca, de conhecer e conviver com pessoas que somam e de levar alegria e um pouco de descontração em cada oportunidade. Obrigada, Coletiva.net, pelo reconhecimento. Tô toda orgulhosa aqui. 

Fique feliz pelas pessoas, torça pelo reconhecimento, pelo sucesso, pela caminhada.