Cinco perguntas para Beto Xavier

Beto Xavier | Reprodução/Facebook ? Quem é você, de onde vem e o que faz? Sou radialista, jornalista, escritor e pesquisador. Nasci em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul e, embora não seja gaúcho, tenho ligações afetivas e familiares com o Estado. ? Como ingressou no mundo da Comunicação? Comecei minha trajetória profissional em Bauru, no interior de São Paulo, em 1981. Lá, me formei em Jornalismo e trabalhei em rádio e TV. Passei pelas rádios Cidade e Comunicação FM e pelas TVs Globo e Bandeirantes. Entre 1984 e 1987 trabalhei em São Paulo, como apresentador e produtor. Em 1994, fui para Florianópolis e ingressei no Grupo RBS, onde fiquei até o ano passado. Na capital catarinense trabalhei como locutor e produtor na Rádio Itapema FM e na RBS TV como editor e produtor de chamadas. Em 2006, vim para Porto Alegre no projeto de reestruturação da Itapema FM para assumir as funções de comunicador, produtor e redator. Paralelo a isso, invisto na minha outra paixão, que é o futebol. Em 2010 lancei, pela Panda Books, de São Paulo, o livro "Futebol no País da Música", uma extensa pesquisa que durou 10 anos sobre a relação entre futebol e música brasileira. A obra foi destaque nos principais jornais do País, com cotação 3,5 estrelas na revista "Rolling Stone", destaque da coluna de Nelson Motta no Jornal da Globo e deu origem a dois projetos durante o ano de 2014: um no Centro Cultural Banco do Brasil e outro no Sesc Pompeia de São Paulo. ? O que te fez escolher o rádio? Pela instantaneidade e espontaneidade, e porque sempre trabalhei com a voz. ? O que significa esse novo momento na carreira? Este momento é um divisor de águas na minha carreira, pois vou participar de um projeto de rádio justamente no momento onde as mídias sofrem intensa transformação e o rádio se consolida como o meio de comunicação que mais se aproxima da revolução digital no meios de comunicação, graças à sua instantaneidade e espontaneidade. ? Quais são os principais desafios de quem atua na área? Trabalhar em qualquer tipo de mídia é, hoje, um grande desafio para todo profissional, independentemente da idade ou linha editorial. O mercado exige comprometimento e conhecimento, pois só quem tem estas duas coisas será reconhecido.