Cinco perguntas para Guilherme Kolling

Jornalista retornou da Espanha e assumiu como secretário de redação do Jornal do Comércio

1. Quem é você, de onde veio e o que faz?
Sou Guilherme Kolling, 33 anos, natural de Porto Alegre. Sou formado em Jornalismo (PUC) e Letras (Ufrgs), trabalho como jornalista há 14 anos. Na reportagem, minha primeira experiência foi na JÁ Editores, onde, em diferentes épocas, também fui editor do site Ambiente JÁ, do Jornal JÁ Bom Fim/Moinhos e do mensário JÁ Porto Alegre, no qual publiquei matérias reconhecidas em três edições do Prêmio ARI de Jornalismo.
Também no JÁ, assinei, com Geraldo Hasse, o livro 'Lanceiros Negros' (2005), que está na segunda edição. Também trabalhei como free-lancer para as revistas Placar, Amanhã, Veja Porto Alegre, jornal Extra Classe, Caros Amigos e Carta Maior. Em 2007, fui convidado para ser editor-assistente de Cadernos Especiais no Jornal do Comércio, função que exerci até o início de 2008, quando assumi como editor de Política. Saí do JC em abril de 2012 para morar em Madri, na Espanha. Foi uma temporada de estudos que durou nove meses. Voltei ao Jornal do Comércio no final de fevereiro, agora como secretário de redação.
2. Como foi a experiência de estudar na Espanha?
Muito enriquecedora, por ter contato direto com outra cultura e em um ambiente acadêmico. Fiz três cursos na Universidade Complutense de Madri. Um de Jornalismo de Dados, disciplina que estimula a prática de reportagens investigativas com o cruzamento e a interpretação de informações disponíveis publicamente. Também fiz um curso de Letras (aperfeiçoamento na língua espanhola) e outro de Cultura, com cadeiras de Arte, Literatura e História da Espanha. Foi interessante ter um período com outros estímulos e novos conhecimentos, ainda que paralelamente eu tenha feito reportagens como free-lancer nas visitas do governador Tarso Genro e da presidente Dilma Rousseff a Madri, além de ter realizado coberturas de passeatas, protestos e assembleias do Movimento dos Indignados (15-M).
3. O que o fez retornar para o Jornal do Comércio?
Primeiro, o fato de acreditar na qualidade do jornal e gostar do modelo de um veículo que dá espaço a reportagens, séries de matérias, textos mais aprofundados no dia a dia, continuidade a coberturas. Também influiu a boa experiência que tive nos anos em que havia trabalhado como editor de Política. Agora, quando fui convidado pelo Pedro Maciel ( editor-chefe do JC) a retornar ao jornal como secretário de redação, pesou muito o desafio de assumir uma nova função, com mais responsabilidades, já que envolve todo o jornal. E também o reconhecimento ao trabalho que havia sido feito.
4. O que todo secretário de redação deve saber?
Observar, ouvir, dialogar e aprender com os colegas, além de pensar o jornal como um todo. Também deve saber estimular e valorizar a reportagem, estar atento a outras publicações e ter um olhar crítico ao próprio jornal. E gostar muito de ler e "fazer" jornal.
5. Quais são os planos para os próximos cinco anos?
Trabalhar em Jornalismo e evoluir na prática profissional, não só pela experiência diária, mas também por outras fontes de conhecimento.
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