Cinco perguntas para Lucas Dalfrancis

Jornalista foi selecionado para participar do projeto Renova BR

Lucas Dalfrancis - Reprodução

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou bem-humorado, cantador, gosto de gente, redação e política. Venho de Vera Cruz (RS), uma das cidades mais charmosas do Rio Grande do Sul, e trabalho na Critério, onde me relaciono com contas voltadas à política e inovação.

2 - Por que decidiu ser jornalista?

Sou comunicador desde que nasci. Sozinho, fazia entrevistas diante do espelho. Eu mesmo questionava e eu mesmo respondia. Esse diálogo durava por horas. Escrevia roteiros para eventos imaginários e os apresentava da janela do meu quarto. Sabe quando você fecha o punho e faz de conta que é microfone? Assim. Nos almoços em família, pedia silêncio solene para ler minhas redações de escola. Decidi ser jornalista por amor. Por entender que também era dom.

3 - O que significa na sua carreira participar do projeto Renova BR?

Significa aprender mais. A formação em jornalismo é generalista. Somos formados para falar sobre tudo sem aprofundamento verdadeiro de nada. Ou seja: para crescer é preciso buscar mais, estudar mais, aprofundar-se mais. Para falar sobre política é necessário conhecer economia, história, comportamento humano, formações partidárias, legislação, a organização dos poderes e do Estado. E nessa ótica de acúmulo de conhecimento, minha meta é sair maior do que entrei. E tenho trilhado o caminho. A formação é densa e profunda.

4 - Como acha que o programa pode contribuir para a sua profissão?

Conhecer mais sobre política dá mais segurança para o debate e para propor soluções em comunicação. Essa imersão também faz entender melhor o comportamento da opinião pública, os desejos da sociedade e as expectativas deste novo Brasil em construção. A contribuição é mais maturidade sobre o tema em debate.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Uma pergunta quase impossível de ser respondida. Tenho provocações para esfera pública, mas sou um apaixonado pela comunicação. Não me vejo longe. Meu medo é envelhecer nas ideias, inclusive. E quando você se distancia deste mindset criativo e mutável, você também cria uma casca para os comodismos. O meu plano, independentemente da esfera, é seguir praticando o relacionamento feito com verdade - uma prática de poder transformador no coletivo social, na política ou nas plataformas de comunicação.

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