Cinco perguntas para Marcelo Spalding

Jornalista foi agraciado com dois prêmios da Associação Gaúcha de Escritores

Marcelo Spalding - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Difícil responder essa pergunta. No site www.marcelospalding.com tem bastante informação, mas, resumidamente, sou jornalista formado pela Ufrgs, fiz Letras na Uniritter, além de mestrado e doutorado na Ufrgs e pós-doutorado em Escrita Criativa na PUC. Dei aula na Uniritter por seis anos, inclusive de Jornalismo, curso que ajudei a criar, e, há três anos, toco a Metamorfose Cursos e Editora (www.editorametamorfose.com.br).

2 - Como e por que decidiu ser jornalista?

Aos 11 anos, ganhei um prêmio de Zero Hora, o 'Jornalista por um dia', que, aliás deveria ser uma iniciativa a ser retomada pela empresa. Isso me motivou a trabalhar com palavras, que é o que sempre gostei, e indicou o caminho do Jornalismo.

3 - Como seu deu sua estreia na Literatura?

Aos 16 anos, escrevi meu primeiro livro, 'As 5 pontas de uma estrela', e, aos 17, o publiquei por conta própria em uma edição independente. Foi uma loucura, hoje sei o quanto, e precisei avançar bastante até chegar nesse momento e ser premiado como um Livro do Ano. Esse mercado editorial é muito traiçoeiro, tem muita gente que se vale da paixão que temos pela escrita e do sonho que temos em publicar um livro para cobrar valores irreais ou alimentar nossa ilusão. Sempre fui muito pé no chão e é isso que passo para meus alunos no Curso de Formação de Escritores, da Metamorfose.

4 - O que significa na sua carreira ser agraciado com dois prêmios da Associação Gaúcha de Escritores?

Fiquei muito feliz, claro! Já havia ganho o prêmio em outras categorias em outros anos, mas jamais - e jamais imaginei que fosse dessa vez - o Prêmio Livro do Ano, que engloba todas as categorias. Gosto muito da Associação, acho muito importante que ela siga ativa e forte.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Meu primeiro plano é conseguir permanecer no Brasil escrevendo sobre temas polêmicos, combatendo e condenando a desigualdade, o racismo, a alienação. Que tenhamos ainda uma plena democracia, em suma. Isso é o mais importante. A partir daí, espero que a Metamorfose siga ajudando os autores a publicarem seus livros e ficaria muito feliz se em cinco anos algum dos meus alunos ganhasse esse prêmio, significaria que estamos fazendo alguma coisa certa.

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