Cinco perguntas para Rafael Marconi

Jornalista é o novo integrante da bancada do programa Atualidades Pampa, da TV Pampa

Rafael Marconi - Jonas Adriano

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Rafael Marconi, tenho 44 anos e sou de Porto Alegre. Cursei Jornalismo na PUC e trabalho na Rede Pampa, apresentando um programa de rádio durante a manhã, na 104 FM, e, depois, durante a noite, no programa Atualidades Pampa, da TV Pampa.

2 - Como e por que escolheu trabalhar com Comunicação?

De certa forma, não tive muita escolha. Em função do trabalho do meu pai, Nelson Marconi, que foi um dos grandes nomes do rádio e da TV no Estado, eu praticamente nasci e me criei dentro de um estúdio de rádio e de TV. Basicamente não sabia outra coisa na vida se não me encaminhar para a comunicação. Foi muito mais uma questão de vocação, pois desde pequeno estive envolvido com isso, participando junto com meu pai e conhecendo pessoas. Isso foi muito bacana para mim, porque você já chega sabendo onde está chegando. O curioso é que mesmo depois de tudo o que meu pai conquistou ele sempre deixou muito claro que jamais abriria nenhuma porta para mim, pois se eu quisesse trabalhar nessa área eu deveria conquistar por meus méritos e jamais em função dele. Ele sempre deixou muito claro que eu teria mais prejuízos do que benefícios com isso, qualquer deslize, qualquer pequeno erro, certamente haveria alguém para me apontar o dedo dizendo que eu só estou nesse mercado em função do meu pai. Então, só fui atuar na área dois anos depois do falecimento dele. Mas nem desenvolvi interesse por outra coisa na vida, desde muito pequeno meu interesse sempre foi a área da comunicação. O rádio e a televisão sempre estiveram empatados em mim desde criança e com o desenvolver de novas mídias esse interesse só foi aumentando. Nasci para fazer isso e não tenho ideia de como se faz outra coisa.

3 - O que significa na sua carreira integrar a bancada do Atualidades Pampa?

Nasci e me criei acompanhando o cenário da comunicação gaúcha, tanto na TV quanto no rádio, e vi nomes que ganharam espaço incontestável neste cenário e que, hoje, divido corredor, divido bancada e tomo café junto com essas mesmas pessoas que desenvolveram em mim o interesse pela comunicação. É quase mágica a sensação de sentar, a cada noite, ao lado de nomes como Gustavo Victorino, Magda Beatriz, Marne Barcelos e Xicão Tofani. São pessoas que durante a minha fase de crescimento e preparação para isso estiveram muito presentes do outro lado, quase como ídolos inatingíveis e hoje são meus colegas de trabalho, são as pessoas com quem eu divido os momentos mais importantes do meu dia. Para mim, é uma vitrine absurda, uma oportunidade incrível que me foi dada e que eu vou agradecer sempre à Rede Pampa, em nome de cada um do quadro de diretores, essa confiança e essa credibilidade em mim. É um reconhecimento melhor do que qualquer reconhecimento financeiro. Profissionalmente falando, é o melhor momento da minha carreira e tenho certeza de que tenho muito a crescer ainda.

4 - Como você vê a oportunidade de trabalhar na TV?

É curioso, pois meus últimos anos foram me preparando e me qualificando para o rádio, e acabei me moldando para isso, em linguagem, público e formato. Fui me especializando para trabalhar nessa mídia. Mas aí, surgiu a oportunidade de trabalhar na TV e sempre foi um sonho e um objetivo na área. Eu dou um valor muito grande ao veículo, mas sempre foi muito distante para mim. Divido em duas formas de analisar, primeiro uma conquista pessoal, que é algo que eu comemoro toda noite quando volto para casa, e profissionalmente, é uma vitrine muito grande e o retorno é imediato, oportunidades e portas vão se abrindo.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Se essa pergunta fosse feita ano passado eu seria capaz de responder, mas puxando a brasa para o meu assado, graças à Rede Pampa e às oportunidades que ela está me dando, estou descobrindo que quem tem limite é município. Hoje, tenho a plena convicção, confiança no meu trabalho e em mim, que o projeto que surgir posso encarar. Se me der vontade de fazer um documentário, ter um canal do YouTube, seja lá o que for, não vejo o porquê não fazer. Se me perguntasse o ano passado se eu me imaginava estar trabalhando no Atualidades Pampa, eu daria risada da situação. Então, hoje, tenho tanto plano e tanto projeto na minha cabeça, que realmente não saberia definir o que imagino para daqui a cinco anos. O que sei é que quero continuar nessa área, comunicando, noticiando, lidando com informação, dando minha opinião, influenciando pessoas. Quero conquistar um espaço de maior respeito e chegar a um patamar de maior credibilidade e reconhecimento ainda pela TV. Quero conquistar cada mídia e o que aparecer de oportunidade pretendo entrar com os dois pés, como costumo fazer, e deixar meu nome marcado lá, até por uma forma de agradecer meu pai por toda essa influência.

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