Consumo de áudio digital aumentou durante o isolamento

Pesquisa analisou mudanças no comportamento dos consumidores em relação a conteúdo em áudio, publicidade e canais de compra

03/08/2020 15:20
Consumo de áudio digital aumentou durante o isolamento /Reprodução/Pixabay

A Audio.ad, unidade de negócios da empresa de publicidade digital RedMas, apresentou o resultado de uma pesquisa sobre o consumo de áudio digital durante o isolamento social. Realizado em parceria com a Brandwatch, o levantamento consultou 700 pessoas de todo o Brasil, entre 12 e 26 de junho, com o objetivo de entender o comportamento dos ouvintes em relação a conteúdo em áudio. O estudo também mapeou a relação do consumidor com a publicidade e canais de compra digitais no contexto de isolamento.

Apesar da queda de ouvintes no início da pandemia, 80% dos entrevistados disseram ter aumentado ou mantido seu consumo de áudio digital no período total de isolamento. Além disso, 67% afirmaram acreditar que rádios, podcasts e música são muito importantes durante a quarentena.

Em relação à publicidade, 91% declararam crer que a publicidade digital atualmente é tão ou mais importante do que antes da pandemia. Cerca de 60% acreditam que marcas devem continuar a anunciar como uma forma de aproximar os produtos dos consumidores, e  53% dizem ter mudado as marcas que consomem devido ao contexto. Ao mesmo tempo, 48% esperam que anunciantes transmitam mensagens de conscientização e apoio aos consumidores.

Outro recorte da pesquisa mapeou os canais de compra utilizados pelos consumidores durante o isolamento. Uma das descobertas foi que 26% dos consultados fizeram compras de supermercados online e 26% em plataformas de delivery. Contudo, 30% continuam comprando produtos em lojas físicas.

O levantamento ainda procurou saber quais foram as compras adiadas ou canceladas por consumidores, para entender os setores mais afetados. Ao todo, apenas 23% dos entrevistados afirmaram não ter adiado nenhuma compra por conta do cenário atual. O setor de vestuário apareceu como o mais afetado, seguido do de turismo, eletrônicos e beleza.