Nesta quarta-feira, 20, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão lançará mais uma edição do Relatório Abert sobre Violações à Liberdade de Expressão no Brasil. O documento registra casos de assassinatos, agressões, ameaças, intimidações e ataques aos profissionais da comunicação que aconteceram em 2018.

Entidades internacionais, como Repórteres sem Fronteiras (RSF) e Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ), que trabalham em defesa da liberdade de imprensa e de expressão, colocam o Brasil na lista dos países mais perigosos para a prática do Jornalismo. A União, no ano passado, ficou na 102º posição entre 180 países avaliados no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa da RSF.

O presidente da Abert, Paulo Tonet Camargo, falará sobre o assunto em entrevista à imprensa, que ocorrerá durante o evento de lançamento, às 10h, na sede da associação, no edifício Via Esplanada, em Brasília (SafSul Qd. 02 Bl. D Sl. 101). A entidade informa que acompanha com preocupação a violência contra profissionais e veículos de comunicação no Brasil.

O diretor-geral Cristiano Lobato Flores destaca que toda e qualquer violência é motivo de repúdio, em especial, quando é dirigida a um profissional da imprensa, que tem a missão de informar a sociedade sobre assuntos de seu interesse. "É inaceitável a tentativa de impedir a atuação dos profissionais da comunicação na cobertura de tais fatos", afirma.