70% dos latino-americanos assinou plataforma de streaming em 2020, diz pesquisa

Brasileiros pagam por, no mínimo, um serviço com conteúdo em vídeo on demand

Participaram da pesquisa Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru

Apesar da crise ocasionada pela pandemia da Covid-19, o consumo dos serviços on demand aumentou. É o que mostra o documento "Mercado, Consumo e Diversidade em Serviços de Streaming de Vídeo na América Latina". O estudo, feito em parceria com a empresa de serviço de pesquisa Toluna e publicado pela agência latino-americana de relações públicas e marketing digital Sherlock Communications, foi realizado nas seis maiores economias da região: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Segundo o relatório, 92% dos entrevistados disseram que assinaram uma plataforma desde 2019, sendo que 70% deles se cadastrou em pelo menos uma em 2020 e 1/3 do geral tem duas assinaturas diferentes. 

No Brasil, são 70% também de novos inscritos, com 45% com uma plataforma de serviços de vídeo sob demanda. Esse crescimento faz com que a expectativa nesse produto aumente. A consultoria Digital TV Research ampliou as perspectivas para os números de contratos deste tipo para 2025. Em uma pesquisa de março a ideia era de 81 milhões, na revisão, em setembro, esse número aumentou para 100,3 milhões. "Estamos falando de apenas 7% dos entrevistados que não assinam nenhuma plataforma de streaming, então a grande questão é para onde vai a indústria a partir daqui", analisa Patrick O'Neill, cofundador da Sherlock Communications. 

Os motivos pelos quais os clientes buscam os vídeos on demand são variados, mas a presença de conteúdo exclusivo é o principal. Além disso, também foram citados: filmes recém-lançados, programas preferidos e atrações antigas. No recorte brasileiro, a principal razão para ter esse serviço são os filmes novos, mencionado por 55% dos entrevistados. Já 46% dizem que é por ter seu programa favorito, e 43% disseram que assinaram uma plataforma de streaming como um mecanismo de enfrentamento à quarentena forçada pela pandemia.

A pesquisa completa pode ser conferida aqui.

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