Cinco perguntas para Cândida Schaedler

Jornalista é uma das sócias-fundadoras da Cultivo, agência de comunicação voltada ao setor rural

Cândida | Crédito: Amanda Lauxen

  1. Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou a Cândida Schaedler, venho de Harmonia, cidade localizada a 80 quilômetros de Porto Alegre, e sou sócia-fundadora da Cultivo - Comunicação Rural. Sou jornalista formada pela Famecos, da PUC, e defendi, em março, minha dissertação de mestrado em Comunicação Social na mesma instituição.

  1. Por que escolheu atuar com Jornalismo?

Sempre gostei muito de escrever. Inicialmente, minha intenção era trabalhar como repórter de jornal. Na faculdade, por meio das experiências que adquiri no Editorial J (laboratório de Jornalismo da Famecos), nas disciplinas e no mercado, percebi que gosto de fazer mais do que isso. Hoje, vejo que, essencialmente, escolhi o Jornalismo porque gosto de contar histórias e de trabalhar com algo que tenha um propósito e fuja da rotina. Por meio da profissão, tenho a possibilidade de me desafiar diariamente e de aprender sobre muitas coisas.

  1. Como nasceu a agência Cultivo?

Nasceu da junção de vários fatores. Minha sócia, Laís Escher, que conheci na Famecos, é da mesma região que eu, no Interior, e voltou para São Pedro da Serra na metade do ano passado. No começo, tínhamos a intenção de abrir um jornal, com a proposta de jornalismo cívico. Porém, buscamos aconselhamento do Fábian Chelkanoff Thier (coordenador do curso de Jornalismo da PUC), que nos indicou outros caminhos e nos sugeriu uma agência de comunicação. Desde outubro do ano passado, planejamos tudo e ainda arraigamos nosso trabalho no desejo de contar histórias e de fazer a diferença na sociedade, mas focadas no setor Agro. Estamos bastante empolgadas e felizes com a empresa.

  1. O que todo jornalista precisa saber na hora de empreender?

Precisa estar ciente de que o trabalho não acaba nunca, de que é preciso entender de gestão, números e planejar muito. Além disso, é preciso se ater a um propósito para não desistir nos primeiros (e muitos) obstáculos que surgem no meio do caminho. No final das contas, vale a pena, porque existe a possibilidade de fazer coisas que jamais imaginou e se desafiar todos os dias.

  1. Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

É complicado fazer planos, porque nunca imaginei, por exemplo, que abriria uma agência de comunicação. Empreender nunca foi um sonho para mim. No entanto, estou superfeliz com os rumos que a vida tomou. Porém, tenho algumas metas que já acalento há bastante tempo. Agora, também planejo que a Cultivo - Comunicação Rural esteja bem consolidada. Outro sonho é ter alguma experiência jornalística na Alemanha, país com o qual tenho muita afinidade. Em algum momento, também planejo iniciar o doutorado, mas quando ainda é muito incerto.

 

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