Cinco perguntas para Leonardo Catto

Jornalista produz conteúdo para redes sociais, podcasts e reportagens na Padrinho Conteúdo

14/09/2023 11:00
Cinco perguntas para Leonardo Catto /Crédito: Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou santa-mariense. Isso quer dizer mais do que somente vir de Santa Maria. Significa ser formado em um ambiente de chegadas e partidas. E foi assim que me constituí. Dar tchaus e tchaus a quem ia. Receber quem vinha. Até que eu fui também. Sou de Santa Maria. Sou jornalista, ator amador, nadador amador e escritor semiprofissional. Nisso, sou esse movimento de ir. Para onde, nem sempre eu sei.

Em termos mais concretos, faço quase tudo. Sou repórter, produtor de conteúdo, posso ser locutor, redator, editor de áudio, editor de vídeo e qual outra função for pedida. Além de atuar na Padrinho Conteúdo, mantenho trabalhos de reportagens de forma independente ou para veículos como Estadão e UOL TAB.

2 - Por que escolheu o Jornalismo?

A escrita é fascinante. E se eu tivesse que fazer algo para o resto da minha vida, que fosse escrever. Há oito anos, quando escolhi derradeiramente ingressar no curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a resposta talvez fosse 'tentar mudar o mundo'. Aos 17 anos, a gente pensa em cada besteira. Não mudei e nem vou mudar, mas a gente segue tentando. Parafraseando o padre Júlio Lancellotti, tem momentos que devemos abraçar o fracasso. Nesse ponto, eu aceito.

3 - Como está sendo integrar a equipe de redes sociais da Padrinho?

Saí de Santa Maria rumo a São Paulo, onde trabalhei com atendimento de Comunicação Integrada na AboutCOM, depois fui trainee do Estadão e, por fim, assessor de Imprensa na Ovo Comunicação. O retorno ao Rio Grande do Sul parte de uma decisão pessoal e que a Padrinho possibilitou também um caminho profissional.

Cheguei com a função de produtor para redes sociais, mas hoje também produzo podcasts de clientes e faço reportagens para branded contents e cadernos especiais, outra frente forte da agência. A Padrinho tem um nome relevante no mercado de Comunicação gaúcho. É importante e satisfatório poder contribuir e ter este nome na minha trajetória.

4 - Neste período, você também apresentou o 'Copadrinho', podcast sobre a Copa do Mundo Feminina. Como foi participar desse projeto?

Defino o 'Copadrinho' como um 'projeto-relâmpago'. Em pouco tempo, propus a ideia, roteirizei, produzi, gravamos e editamos. Considero um case, por ter tido boa repercussão e pelos retornos que ouvi, de pessoas que não costumam acompanhar futebol, mas, pelo podcast, puderam ficar mais ligadas às notícias da Copa do Mundo Feminina. Que foi a maior da história, aliás.

Trabalhar com futebol, para mim, também é trabalhar com paixão. Quando se trata de futebol feminino, é paixão e questão de ser justo. É preciso olhar, acompanhar, falar e, se necessário, berrar para que o futebol jogado por mulheres tenha a devida atenção. E que o público em potencial seja educado a entender a modalidade, suas peculiaridades históricas (era proibida a prática no Brasil de 1941 até 1983). É importante questionar se você, como espectador ou torcedor, gosta de futebol mesmo ou se limita a gostar somente de futebol praticado por homens.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Daqui a cinco anos, bato nos 30. Pânico. Nunca fiz grandes planos, as coisas aconteceram conforme eu tomava decisões pouco a pouco. Talvez a resposta mais honesta seja eu dizer para que essa pergunta seja feita daqui a quatro anos. Mas, por enquanto, estar em algum lugar onde eu tenha histórias a ouvir e contar pode ser algo que me basta no planejamento da vida.