Cinco perguntas para Lucas Braz

Novo integrante da Critério, jornalista se inspira no pai, que também atua na área Política

Jornalista Lucas Braz é novo integrante da equipe da Critério - Crédito: Divulgação

1- Quem é você, de onde vem e o que faz?

Chamo-me Lucas Braz, sou natural de Porto Alegre e trabalho com Comunicação Política há 12 anos. Jornalista, formado pela PUCRS, pai de duas princesas e um apaixonado por música - inclusive toquei na noite porto-alegrense por sete anos. 

Tenho em meu pai, Luiz Braz, uma grande referência profissional e de vida. Nesse ritmo, de muito suor e dedicação, trabalhei na Comunicação de três governos estaduais. Aliás, em um desses governos, tive a oportunidade de ser sombra do então chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú, hoje, sócio-fundador da Critério e um grande mentor na minha carreira. 

Também coordenei a imprensa das secretarias municipais de outras duas gestões da prefeitura de Porto Alegre. No Legislativo estadual, liderei a Comunicação de um gabinete parlamentar. Reúno a experiência de realização de quatro campanhas municipais e outras quatro estaduais. Hoje, tenho o desafio e a satisfação de executar meu ofício na Critério, ao lado de colegas tão capacitados e parceiros.

2 - Por que decidiu se tornar jornalista?

Nasci em um ambiente político. Meu pai, também jornalista, é referência em seus mais de 30 anos dedicados à Câmara Municipal. Isso sempre me chamou atenção, mas nunca quis me candidatar a um cargo eletivo - apenas trabalhar nos bastidores. 

Sendo assim, a Comunicação Política foi uma excelente "desculpa" para me manter nesse ambiente extremamente dinâmico e atraente. As nuances que envolvem o contexto político são sutis. Conseguir perceber esses detalhes e aplicar conceitos de comunicação nesse universo fazem a mágica acontecer.

3 - Quais são os principais desafios enfrentados hoje para quem atua com gestão de imagem e política?

É preciso viver a política. Conhecer seu passado e se manter atualizado. Até aí, tudo bem. Uma boa leitura resolve. Mas o grande diferencial é a leitura de cenário, ter o feeling sobre os acontecimentos e prever, na medida do possível, seus impactos. Só assim será possível dar o direcionamento correto para o assessorado. Reputação é construída tijolo a tijolo, como diria o outro, mas pode cair a qualquer momento. Por isso o cuidado.

Porém, há uma espécie de parecer social de que a comunicação é feita por qualquer um. Afinal, é só comunicação. Se eu tenho um Twitter, sou automaticamente um produtor de conteúdo. É verdade. Mas é preciso compreender a diferença entre profissional e amador. E não falo apenas de redes sociais, que estão cada vez mais ocupando o posto de protagonista no setor, apesar do ainda presente "olho torno" com quem atua nessa área. 

Querer fazer algo, acreditar naquilo, mas não compreender o todo, é duro. É como diz uma música do Stevie Wonder: "Quando você acredita em coisas que não entende, então você sofre. Superstição não é o caminho". O caminho é o conhecimento. 

Por vezes, o maior desafio é acalmar os ânimos de quem acredita saber demais sobre o assunto. Evidente que esses são casos isolados. Via de regra, a humildade e a vontade de acertar imperam. 

4 - Recentemente, você foi contratado pela Critério. Como você pode contribuir com a empresa?

A Critério é referência no mercado. Sempre digo que a empresa tem mais a oferecer pra mim do que o contrário. Já tive a oportunidade de trabalhar com o Cleber Benvegnú, um verdadeiro mentor neste setor, e outros colegas da empresa noutros momentos. Mas, agora, com o time completo, posso ajudar com a experiência de campanhas anteriores e trabalhos com resultados positivos e consolidados na assessoria de imprensa e na comunicação digital.

Ao lado de quem sabe muito sobre o assunto, como os sócios Soraia Hanna, Rafael Codonho e Tomás Adam, pretendo somar com o que aprendi nesses anos dedicados à comunicação. Mas pra isso, tenho a tranquilidade de poder contar com a parceria e conhecimento de profissionais do gabarito do Giuliano Thadeu, Executivo de Política, e Roberto Witter, recentemente alçado ao posto de gerente de Comunicação Política.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

A comunicação é muito dinâmica. Seguidamente surgem novas ferramentas e possibilidades que mudam os rumos da profissão. Mas pretendo seguir fazendo comunicação, talvez, dedicando um tempo mais qualificado para as tarefas. Por vezes, a rotina atribulada não permite uma dedicação como gostaríamos para as demandas do dia a dia, principalmente com o meu time, em casa. Costumo dizer que vivo com a minha mulherada: minha esposa, Gabriela, e minhas duas filhas, Giovanna e Maria Eduarda.

Concluir alguma pós-graduação também está no horizonte. Mas só de pensar que daqui a cinco anos a minha filha mais velha estará com 18? Já dá uma angústia de falar em "daqui a cinco anos".

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