Cinco perguntas para Paulo Viana

Radialista lançou o quarto livro da carreira na 68ª Feira do Livro de Porto Alegre

Paulo Viana é natural de São Luiz Gonzaga - Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Meu nome completo é Paulo Fabiano Oliveira Viana, mas sou conhecido como Paulo Viana, que hoje é minha marca registrada. Tenho 37 anos, sou leonino e natural de São Luiz Gonzaga, na região das Missões do Rio Grande do Sul, mas vivo em Porto Alegre desde 2005.

Em 2006, formei-me radialista pela Escola de Comunicação Maurício Sirotsky Sobrinho. Também sou técnico de Enfermagem desde 2010 pela Factum, além de especialista em Enfermagem em Serviços de Urgência e Emergência e em Enfermagem do Trabalho, ambos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Saúde. Sou organizador dos livros 'Primeiros socorros para cuidadores de idosos' (2017), 'Primeiros socorros para portadores da Doença de Alzheimer' (2018), Primeiros socorros para pacientes com a Doença de Parkinson' (2021) e 'Prevenção de quedas e primeiros socorros em Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIS)' (2022), todos publicados pela EdiPUCRS. 

Sou empresário, escritor, palestrante e, atualmente, apresentador na RDC TV do drop 'Conversa com Especialista'. Hoje tenho também uma empresa com cursos e treinamentos voltados à área do envelhecimento, da saúde e dos primeiros socorros. Atuo ainda como técnico de Enfermagem Socorrista há 10 anos no atendimento pré-hospitalar da Ecco Salva Emergências Médicas, em Porto Alegre. 

2 - Como surgiu o interesse pela área da Comunicação?

Quando era criança, o rádio e os comunicadores que nele trabalhavam me chamavam a atenção. Fui crescendo e esse desejo aumentou, mas ainda me achava muito tímido. Por isso, nem imaginava que esse sonho se tornaria realidade e depois de muita persistência, dedicação e o recebimento de diversos 'nãos', eu estaria apresentando na TV.

Tudo começou quando tinha 18 anos e surgiu a oportunidade de realizar o projeto 'A Voz da Verdade', na rádio Central Missões, de São Luiz Gonzaga. Era um programa radiofônico de caráter evangélico, que tocava músicas do gênero Gospel - na época eu era membro da Assembleia de Deus. A atração, que tinha fãs até na Argentina e em outras cidades da região, visava evangelizar por meio das músicas. Eu apresentava ao lado da minha irmã, e foi ali que tudo começou: percebi a paixão pela Comunicação no rádio e, mais tarde, na TV.

3 - Apesar de ser radialista, você tem formação como técnico de Enfermagem. Acredita que ter conhecimento nas duas áreas é um diferencial para você?

Acredito que faz muita diferença. Falar em saúde envolve muita responsabilidade e ser comunicador dentro dessa temática me ajuda a compreender os entrevistados. Por isso, fica mais fácil desenvolver uma pauta e deixar os convidados mais à vontade, com uma linguagem acessível e objetiva para a população, pois sabemos que isso é algo muito importante. Sinto-me lisonjeado por ter a oportunidade de entender essas duas áreas, pois sei realmente aquilo que o telespectador gostaria de ouvir de um comunicador de forma clara. 

4 - Você lançou seu quarto livro na 68ª Feira do Livro de Porto Alegre e todas as suas publicações até então trazem assuntos pertinentes aos primeiros socorros na terceira idade. Acredita que a Comunicação pode ser uma aliada para ampliar esse conhecimento?

Sim, a mídia tem um papel importante na educação e promoção da Saúde. A informação correta salva vidas e essa é, sem dúvidas, a maior contribuição que os comunicadores podem oferecer no que tange à educação, mobilização e desmistificação da sociedade em relação ao envelhecimento e aos primeiros socorros.

O envelhecimento populacional é um dos grandes desafios deste século e tem aumentado gradativamente ao longo dos anos. Essa mudança etária nos leva a diversas reflexões e, sem dúvida, a Comunicação pode ser sim uma aliada para ampliar esse conhecimento.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

É difícil tentar prever o futuro, pois há muitos acontecimentos na vida que escapam do nosso controle. Entretanto, às vezes, coisas inesperadas podem acontecer e isso pode ser melhor do que o planejado. Daqui a cinco anos espero continuar com saúde e bem estabilizado com os meus projetos. Quero conseguir me manter com tranquilidade, fazendo um trabalho relevante e dando risadas dos desafios encontrados. Espero conseguir enxergar todo o caminho trilhado e ver a importância de cada momento, sempre de bem com a vida.

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