1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?
Chamo-me Thaigor Janke, nascido em Camaquã, cidade que fica a 120 quilômetros de distância de Porto Alegre e sou jornalista esportivo. Tenho um canal no YouTube que fala sobre a dupla Gre-Nal, o A Dupla e sou do time do Debate Raiz, programa que fala também sobre Grêmio e Internacional, de segunda a sexta-feira.
2 - Por que escolheu o Jornalismo?
Virei jornalista esportivo porque eu sempre quis trabalhar no meio do futebol. O bastidor desse esporte sempre me fascinou e me fascina até hoje, a ponto de eu querer ter isso como vida. Então, eu busquei o Jornalismo como uma ferramenta para me aproximar disso.
Descobri outras coisas do Jornalismo como o geral, a importância do jornalista e da verdade para a sociedade. Mas, principalmente, o bastidor do futebol foi o que me encantou e o que me fez querer ser jornalista.
3 - Você deixou o Grupo Bandeirantes após sete anos. Como foi se despedir da empresa após tanto tempo de casa?
A minha saída do Grupo Bandeirantes foi um processo. Acho que o meu desligamento foi o fechamento disso e um encerramento que me deixou com a consciência tranquila, porque em sete anos fiz tudo que eu podia e acho que muita coisa daquilo que eu queria e sonhava fazer. A Band foi quem me abriu as portas para um grande veículo e para cobertura dupla Gre-Nal, que é o que eu faço atualmente. Mas também me mostrou outras coisas. Comecei lá como repórter do Jornalismo Geral, então foi uma grande escola pra mim.
Além disso, embora o meu processo de saída tenha demorado alguns meses, ele também foi integrante de uma libertação. Foi parte de um movimento onde pude buscar coisas melhores pra minha vida e, obviamente, deixo muitas amizades lá. Sou amigo de todo mundo, tenho contato com essas pessoas até hoje. Sinto um pouco de falta do convívio diário, mas foi uma mudança que, por ter sido trabalhada por um certo período, fez muito bem pra mim.
4 - Agora, junto com Matheus D'ávila você se dedica ao canal A Dupla. Quais foram as principais realizações do projeto até aqui?
Nós temos mais de dois anos de canal, em que conseguimos conquistar, além de bons números, uma rotina de trabalho e de conteúdo que atinge as pessoas.
O fato de eu saber que a gente tem algum impacto e participação na rotina das pessoas, acho que a maior realização que eu pessoalmente tenho no A Dupla, a partir de relatos que ouço, de pessoas que, quando acordam para trabalhar, tomam café da manhã assistindo o 'Diário do Inter KTO'. É de pessoas que trabalham de madrugada ou que têm dificuldade para dormir e passam o tempo assistindo a nossa live assistindo 'A Hora da Dupla KTO'. De pessoas que nos colocaram em seus cotidianos, acredito que essa é a grande realização que eu tenho, também pelo público de mais de 1,3 milhão de inscritos que temos e a média de duas a três milhões de visualizações mensais. E esses números grandes fazem com que a gente talvez nem tenha ideia do quanto de pessoas que a gente impacta diariamente.
Então, acho que essa é a maior realização que tenho, além de conseguir colocar no ar um projeto rentável, sustentável e que nos dá muitas conquistas, que nos possibilita acompanhar de perto a dupla Gre-Nal de maneira independente, que era o nosso sonho, meu e do Matheus D'ávila, desde que éramos crianças e a gente faz isso sem estar ligado a um veículo. Fazemos isso por um negócio nosso, onde nós tomamos as decisões, decidimos aquilo que queremos fazer e a nossa rotina de trabalho.
5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?
Para daqui a cinco anos? Não faço ideia? Mas, acho que ainda estaremos com o A Dupla no ar, quem sabe com um maior alcance. Penso que o projeto do Debate Raiz também é algo que pode muito bem durar e ser sustentável por, no mínimo, mais cinco anos.
Então, acho que a gente trabalhou, eu trabalhei muito nos últimos cinco anos para conseguir a estabilidade e a realização que eu estou tendo agora. Quero aumentar isso no futuro próximo. E do ponto de vista profissional, já está de bom tamanho. Há cinco anos, eu não imaginava que estaria onde estou, que a minha vida seria como ela é agora. Logo, acho que daqui a cinco anos, profissional, é só tentar estabelecer uma consistência no que eu já faço hoje.