A agência de clipagem CWA, no décimo primeiro mês do ano, apresentou números inéditos sobre o monitoramento da Prefeitura de Porto Alegre. A classificação do noticiário acompanhado teve o melhor desempenho desde a posse do prefeito Nelson Marchezan Júnior, em janeiro de 2017. Por outro lado, porém, o número de citações registrou uma queda considerável.

No que se refere à avaliação das pautas clipadas, com um avanço de sete pontos, o conteúdo positivo saltou de 68,7% para 75,2%. Com esse acréscimo, os materiais neutros e negativos perderam espaço. Os primeiros foram de 13,8% para 13%, e os contrários caíram de 17,5% para 11,8%. Os índices foram os melhores da atual gestão municipal.

De acordo com o secretário de Comunicação, Orestes de Andrade Jr., a avaliação positiva registrada é um reflexo do entendimento maior da imprensa e dos cidadãos sobre a transformação que Porto Alegre está vivendo. "Depois de arrumar a estrutura da casa, equilibrando as contas da prefeitura, Marchezan agora começa a cuidar do jardim, do telhado e de tudo que envolve a infraestrutura e a estética da Capital", afirmou.

De acordo com o secretário, não há mudança sem dor, sem contrariar interesses. "Sem recursos no início do governo, o prefeito fez uma escolha: cuidar das pessoas que mais precisam. Foi assim que saúde, educação, segurança e assistência social evoluíram bastante em Porto Alegre", avaliou, completando que a classe média sofreu com os buracos nas ruas, visto que 85% da malha viária da cidade está com a vida útil vencida. "Agora, com a recuperação da credibilidade e a retomada do crédito, estão sendo feitos contratos para cuidar bem da Capital. A mudança é visível, mas está só começando", completou.

Ao mesmo tempo, a quantidade de matérias e comentários acerca da prefeitura e seus serviços teve um recuo de 18,7%, caindo de 7.817 para 6.355 inserções. A marca é a segunda menor do ano, atrás de fevereiro (6.159) e março (6.295). Devido ao grande volume de assuntos, a CWA não conseguiu identificar os fatores que geraram essas alterações.

"Implantei uma política de comunicação de dados. Todas as ações viram números, os quais são analisados sistematicamente. Com isso, diminuímos a quantidade de matérias para aumentar o seu aproveitamento. É um trabalho que combina análise de Data Science com estratégia focada em resultados", explicou Orestes. "Quando assumi a Secretaria de Comunicação, apenas 25% das matérias que saíam na imprensa eram provocadas por nós. Hoje, este índice é superior a 75%", informou.

Com um ganho de três pontos, indo de 39,4% para 42,6%, as rádios permaneceram como principais veículos a citarem o Paço Municipal. Na outra ponta, os sites e as TVs apresentaram queda na participação, com os primeiros caindo de 29% para 27,7%, e as últimas de 17,4% para 14,6%. Dessa forma, os jornais e revistas, impressos e online avançaram de 14,2% para 15,1%.