Em 2022, 80% dos processos do Conar tiveram origem na internet

Foram julgados 276 casos no último ano e 14% tiveram decisões favoráveis às marcas e agências

Mais da metade das ações está ligada às redes sociais - Crédito: Banco de imagens/Canva

Dos 266 processos instaurados pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) em 2022, 80,2% estavam relacionados a veiculações feitas na internet. Dessa porcentagem, mais da metade (65,5%) está ligada às redes sociais. Além disso, dos 276 casos julgados no período, os anunciantes e agências ganharam decisões favoráveis e tiveram as queixas arquivadas em 14,2%.

Uma parcela de 37% dos processos terminou com a recomendação de alterações nas ações, enquanto 29,3% das análises geraram advertências aos anunciantes. Em 19,4% houve orientação para a interrupção das ações. Na maioria dos episódios, as reclamações foram feitas por consumidores (66,5%), mas também há processos abertos por empresas associadas ao Conar (15%), geralmente contra concorrentes, e por iniciativa do próprio conselho (18,4%).

Influenciadores Digitais

Em um dos julgamentos realizados em 2022, foi aprovada uma moção para que o Conar examine a necessidade de atualização do Guia de Publicidade por Influenciadores Digitais. O objetivo é avaliar medidas a serem adotadas nos casos em que a divulgação de marcas é feita sem o consentimento do anunciante e que, além disso, trazem o encorajamento do uso de um produto ou serviço de forma prejudicial ou arriscada.

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