Em nova configuração, Marcelo Rech assume a presidência executiva da ANJ

Na mesma eleição, foram definidos os integrantes da diretoria e dos Conselhos de Administração e Fiscal

Marcelo Rech é vice-presidente Editorial e Institucional do Grupo RBS - Divulgação

O gaúcho Marcelo Rech assumiu nesta quarta-feira, 17, em Brasília, a presidência executiva da Associação Nacional de Jornais (ANJ), que passou por uma reconfiguração nos setores de liderança. Na ocasião, também foram definidas as novas composições dos Conselhos de Administração e Fiscal, assim como da diretoria para o biênio 2022-2024. Em conversa com a reportagem de Coletiva.net, o jornalista defendeu a atuação da entidade no estímulo da compreensão pública sobre o papel dos jornais, que definiu como "pontes entre as bolhas polarizadas".

Ainda ressaltou o compromisso da ANJ na defesa do Estado de Direito, "alicerce da liberdade de imprensa que deriva do respeito aos resultados eleitorais". "A liberdade sofre ameaças que vão de agressões digitais a jornalistas à censura prévia, enquanto a imprensa, compreendida como o conjunto de veículos profissionais de Jornalismo, perde cada vez mais oxigênio econômico", ponderou. Para tanto, o presidente definiu como prioridade o restabelecimento desse equilíbrio.

Vice-presidente Editorial e Institucional do Grupo RBS, Rech preside a entidade desde 2016. Porém, na nova configuração dos conselhos e da diretoria, efetivada após mudanças no estatuto da associação, o jornalista acumulará as presidências executiva e da diretoria. Segundo o gestor, com a decisão do então diretor-executivo da ANJ, Ricardo Pedreira, de se aposentar, chegou-se à ideia de criar a figura do presidente-executivo. "A função não tem mais um mandato fixo e conta com um executivo focado nas necessidades e estratégias da entidade", explicou.

Ao seu lado, como vice-presidentes, ainda estão os gaúchos Mário Alberto Gusmão, fundador do Grupo Sinos, e Nelson Sirotsky, publisher do Grupo RBS. O diretor do Jornal do Povo, de Cachoeira do Sul, Eládio Dios Vieira da Cunha, assumiu o cargo de presidente do Conselho Fiscal, enquanto o comando do Administrativo ficou com o carioca Café Lindenberg, presidente da Rede Gazeta.

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