A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) apresentou, recentemente, um site sobre a sugestão da entidade e dos 31 sindicatos filiados pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 206/2012, que restabelece a obrigatoriedade da formação superior específica no Brasil. O lançamento foi realizado para evidenciar os 15 anos do fim do diploma para o exercício do Jornalismo no País. No conteúdo, o público tem a possibilidade  de conferir o placar de votos na PEC, que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília. 

Até o momento, somam-se 169 votos favoráveis à aprovação da matéria, que acrescenta os parágrafos 7º e 8º ao Art. 220 da Constituição Federal, para dispor sobre a profissão de jornalista, voltando a exigir o curso superior. Conforme a presidente da Fenaj, Samira de Castro, o placar pode ser consultado por Estado, onde se mostra o envolvimento dos sindicatos filiados a esta bandeira de valorização da atividade jornalística no Brasil. "O papel das entidades sindicais da categoria junto às bases é fundamental para o convencimento dos parlamentares", explica.

Sobre o site

Há, também, uma aba no menu com a retrospectiva da luta em defesa da formação superior, onde as pessoas podem consultar um resumo histórico e as principais datas. "No dia 7 de agosto de 2012, por exemplo, a PEC 33/2009 foi aprovada em segundo turno no Senado", comenta Samira. A profissional recorda que, em seguida, a PEC foi enviada à Câmara, sendo anexadas a ela outras iniciativas de igual teor.

O site possui, ainda, uma parte com argumentos favoráveis à exigência de formação específica à priori para o exercício habitual e remunerado do Jornalismo no Brasil, além de uma seção de notícias. "Trata-se de um critério de acesso à profissão transparente e objetivo, que visa garantir à população a produção de notícias por pessoas previamente qualificadas, que tiveram acesso aos conceitos teóricos, técnicos e sobretudo, éticos do Jornalismo", pontua Samira.

Conforme a presidente da Fenaj, o diploma se mostra atualmente essencial para qualificar a produção de informações e diferenciar o que realmente é Jornalismo do que é desinformação. "Com a popularização do uso das redes sociais digitais, inclusive na distribuição de conteúdos em larga escala, é imperioso reforçar a qualificação dos jornalistas e diferenciar o Jornalismo profissional", reforça. 

O conteúdo completo, assim como o site, podem ser conferidos por meio deste link.