A '20ª edição do Relatório de Qualidade de Mídia' (MQR) apontou que, em 2024, houve um aumento na proporção de riscos relacionados à linguagem ofensiva e discurso de ódio, assim como um crescimento nas taxas de fraude em anúncios não otimizados e uma estabilização na visibilidade deles. O estudo, divulgado pela Ad Science, analisou mais de 280 bilhões de interações digitais capturadas pela plataforma com o objetivo de avaliar a qualidade e a eficácia das campanhas e do inventário de mídia digital.

De acordo com o levantamento, após anos com taxas significativas de crescimento, no último ano, a visibilidade global dos anúncios digitais ficou estável, com um aumento de 1,6% na comparação ao período anterior. Conforme a pesquisa, essa mudança é resultado do uso de novas métricas, pois os profissionais de Marketing passaram a priorizar medidas adicionais de eficácia, como a atenção, em detrimento das de exposição.

A pesquisa apontou que o risco reputacional para as marcas anunciantes, de modo geral, caiu. Conforme o MQR, houve uma queda de 10,6%, na comparação com 2023. Porém, a natureza do risco está mudando. Em todo o planeta, os conteúdos sinalizados por linguagem ofensiva, conteúdo controverso e discurso de ódio atingiram os maiores índices desde o ano de 2020.

Brasil

O Brasil ganhou destaque no levantamento com taxas de visibilidade e tempo de exibição de anúncios acima da média global. Na comparação com 2023, o número de conteúdos sinalizados como de risco para as marcas diminui cerca de 20% no País. Conforme a pesquisa, o Brasil apresenta um risco maior para as marcas no que se refere à conteúdos relacionados a violência, linguagem ofensiva, controversos, downloads ilegais e adultos.