Pela segunda semana consecutiva, o TikTok liderou o índice de ataques contra a imprensa durante a reta final das eleições municipais, conforme relatório divulgado pela Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor). A plataforma registrou 2.885 episódios, enquanto o Instagram ficou em segundo lugar, com 967. Devido à suspensão do X no Brasil, foram registrados somente 18 ataques na rede.
Veículos de Comunicação, como Globo, Metrópoles e UOL, além de jornalistas de renome, como Carlos Tramontina, foram os principais alvos, frequentemente acusados de imparcialidade e desinformação. Essas críticas associam os profissionais e veículos a uma suposta tentativa de influenciar o debate eleitoral, intensificando a polarização e desconfiança em relação à imprensa.
O relatório, de maneira geral, destaca o aumento significativo de agressões contra jornalistas. Segundo a CDJor, o objetivo do documento é alertar a população sobre a gravidade desse cenário, além de servir como uma pressão para as plataformas digitais adotarem medidas mais rigorosas para conter comentários odiosos contra a imprensa na internet.