YouTube é considerado rede social com modelo de monetização mais atrativo para criadores

TikTok foi apontado como a segunda plataforma, enquanto o Instagram ocupa a terceira posição, segundo pesquisa da Influency.me

Estudo contou com a participação de 900 profissionais do segmento - Crédito: Banco de Imagens/Canva

A Influency.me, empresa que gerencia influenciadores digitais, em parceria com a Opinion Box, realizou um estudo que revelou que o YouTube é considerado a rede social, com modelo de monetização, mais atrativo para criadores de conteúdo. A pesquisa, que contou com a participação de 900 profissionais do segmento, apontou que o TikTok está como melhor em estratégia, enquanto o Instagram ocupa a terceira posição.

Na edição anterior, de 2023-2024, 53% dos criadores de conteúdo consideravam o Instagram a melhor rede social em termos de desempenho do algoritmo. Neste ano, porém, apenas 43% dos influenciadores mantêm essa percepção, evidenciando que a rede social tem perdido espaço na preferência desses profissionais.

Para Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me, essa percepção acontece devido à diminuição na entrega de conteúdo no Instagram. Conforme o profissional, o algoritmo da rede social costuma entregar stories de influenciadores a uma taxa entre 5% e 15% dos seguidores do influenciador. "Já no TikTok, vídeos com bom desempenho na amostragem inicial podem atingir 100% ou mais no número de seguidores, além de alcançar milhões de pessoas que não seguiam o influencer", explica.

Já para 85% das marcas que participaram da pesquisa, o Instagram continua sendo a melhor rede social para ações com influenciadores. Em segundo lugar, a preferência é por trabalhar com influenciadores no Facebook e, em terceira posição, no YouTube. Conforme Rodrigo, o Instagram é a favorita das marcas por ter sido lançada em 2010, enquanto o TikTok só chegou em 2016. "Seis anos de diferença podem parecer pouco. Mas, em redes sociais, é uma diferença significativa. Esse tempo a mais foi usado para criar e amadurecer influenciadores, além das marcas aprenderem e se acostumarem às ferramentas da rede social", explica.

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