De acordo com dados do Governo Estadual, os municípios prejudicados pelas enchentes subiram de 336 para 447, totalizando 90% das cidades gaúchas. Segundo estudo preliminar da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), que analisa a informação, o número reflete que 94,3% da economia do Estado tenha sido afetada.

Segundo a pesquisa, das 10 regiões econômicas, as que tiveram maior número de municípios atingidos até então são: Central, Planalto, Missões e Vale do Taquari. Em relação à atividade econômica, as quatro regiões com maiores municípios com Valor Adicionado Bruto (VAB) potencialmente afetado são: Metropolitana, com prejuízo de R$108 bilhões; Vale dos Sinos, com R$65 bilhões; Serra, com R$47 bilhões; e Planalto, com R$46 bilhões. Nesse mesmo requisito, porém, relacionado com a indústria, mostra-se que os locais com maior atividade industrial potencialmente atingida são: Vale dos Sinos (R$25 bilhões), Metropolitana (R$17 bilhões), Vale do Taquari (R$16 bilhões) e Serra (R$15 bilhões).

A pesquisa também mostra números referentes às exportações sobre as Indústria de Transformação em cidades potencialmente afetadas, em que se destacam as regiões Sul, com R$3,7 bilhões; Metropolitana, US$3,2 bilhões; Central, US$3,1 bilhões e Planalto, US$2,7 bilhões. Já os locais com maior impacto potencial sobre a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em estabelecimentos industriais são: Vale dos Sinos, com um total de R$5,3 bilhões, Serra, R$3,5 bilhões, e Metropolitana, R$3,1 bilhões. Além disso, a Serra foi prejudica na produção de veículos, máquinas e produtos de metal já na Região Metropolitana de Porto Alegre, derivados de petróleo, alimentos e metalmecânicos passam por momentos de dificuldades.

O presidente da FIERGS, Arildo Bennech Oliveira, afirma que a análise mostra espaços em que os segmentos impactados são significativos para a economia do Estado. "Os locais mais atingidos incluem os principais polos industriais do Rio Grande do Sul", afirma.

Em decorrência da tragédia que atinge o Estado, considerada a maior da história do Rio Grande do Sul, Coletiva.net optou por mudar, provisoriamente, seu olhar editorial. Por tempo indeterminado, o noticiário do portal se focará em dar luz aos acontecimentos relacionados às chuvas e enchentes no mundo da Comunicação. Além disso, destacará a editoria Panorama como uma fonte de serviços. Vale ressaltar que nossos canais estão abertos a todas empresas de nosso ecossistema e comunicadores que queiram noticiar suas iniciativas em prol da população afetada. Informações excepcionais, não relacionadas ao episódio climático, também serão contempladas.