Governo do Estado e CMPC articulam ações sociais e investimentos

Em reunião, empresa apresentou atividades que pretende desenvolver em diversas cidades do Rio Grande do Sul

Conversa aconteceu nesta segunda-feira no Palácio Piratini - Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Projetos sociais nas áreas da cultura, do esporte e da educação, além de possíveis investimentos e demandas de logística e licenciamentos ambientais estiveram na pauta de reunião entre o Governo do Estado e a CMPC Celulose Riograndense, ocorrida nesta semana. Participaram do encontro no Palácio Piratini o governador Eduardo Leite, a secretária estadual da Cultura, Beatriz Araujo, o diretor-geral da CMPC Celulose Riograndense, Mauricio Harger, e demais representantes da companhia.

Além da sede no município de Guaíba, a Celulose Riograndense está presente em outras 57 cidades do Estado. A intenção da companhia é desenvolver atividades voltadas a professores e alunos nas áreas de esporte, cultura e educação. Para este ano, tem aprovada verba de leis de incentivo fiscal para 45 projetos, que serão executados em 12 cidades gaúchas, a partir de fevereiro. Embora essa primeira leva de ações esteja confirmada com recursos federais, a CMPC Celulose Riograndense busca uma aproximação com o governo estadual para estar mais próxima das comunidades e pensar em projetos futuros.

O governador confirmou o interesse na parceria. "(...) Reconhecemos a empresa como um fator muito importante para o Estado, principalmente econômico. Mas também, de forma adjacente, com esses projetos que plantarão sementes para o futuro", pontuou. Da mesma forma, a secretária de Cultura destacou a importância da parceria, "porque nos permite, enquanto governo, ter uma capilaridade maior nos municípios e não centralizar ações na capital".

Leite reforçou, ainda, que o Estado está aberto a cooperar para que a empresa faça novos investimentos em solo gaúcho, a exemplo da expansão da unidade de Guaíba, concluída em 2015 - considerada um dos maiores investimentos privados da história do Rio Grande do Sul, com um total de R$ 5 bilhões. O diretor-geral, por sua vez, confirmou que existe esse interesse e já convidou o governador para ir ao Chile, onde fica a sede mundial do grupo CMPC. Além disso, Harger apresentou demandas, como a melhora da logística do canal de acesso da hidrovia Guaíba-Lagoa dos Patos, já que 90% da produção é exportada pelo Porto do Rio Grande, e mais agilidade na liberação de licenciamento para suas operações.

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