Luzes da inovação: incrementais, radicais e disruptivas

Por Beto Carvalho

No dinâmico ambiente do mundo moderno, onde a tecnologia e a humanidade entrelaçam seus dedos em uma dança complexa, emerge a inovação como a musa inspiradora dessa era. Ela não é uma entidade monolítica, mas sim uma tríade vibrante de possibilidades: as inovações incrementais, radicais e disruptivas. Cada uma, portando tochas da mudança, ilumina caminhos distintos em direção ao futuro.

As inovações incrementais são como os passos cautelosos de um dançarino, aprimorando a coreografia existente com movimentos sutis, porém significativos. Elas surgem no cotidiano, em melhorias que talvez não clamam aos céus, mas que tornam nossa jornada diária um pouco mais leve, um pouco mais eficiente. São as pequenas vitórias contra o comodismo, embora não raras vezes efêmeras em suas glórias, pois logo são absorvidas, copiadas ou adaptadas, e replicadas no contexto dinâmico do progresso contínuo.

Já as inovações radicais são os saltos mais audaciosos, pequenos ou grandes giros que desafiam cenários mercadológicos. Elas redefinem estratégias, táticas e operações, remodelando produtos, serviços e processos com uma visão que desbrava novos territórios funcionais. Como exploradores de eras passadas, essas inovações não temem o desconhecido, mas sim se lançam em busca dele, sabendo que cada descoberta ajudará na evolução de mercados, de conceitos, de vidas.

E então, nas fronteiras ainda não mapeadas da criação, encontram-se as inovações disruptivas. Elas não caminham nem saltam; simplesmente, voam. Voam alto, levando consigo a promessa de mundos não apenas alterados, mas transformados. Mudam paradigmas, quebram as correntes da funcionalidade e operacionalidade conhecidas, e nos apresentam a algo não apenas novo, mas inimaginável. São essas inovações que reescrevem a história, que nos mostram que o impossível talvez seja apenas algo que ainda não tentamos.

Neste palco de infinitas possibilidades, somos todos espectadores, participantes e, situacionalmente, não raras vezes, os próprios inovadores. É uma jornada que demanda coragem, pois inovar é também se expor ao risco, ao erro. No entanto é, sobretudo, um convite para sonhar e realizar esses sonhos, para não apenas imaginar o que poderia ser, mas tomar as rédeas e fazê-lo acontecer.

E assim, enquanto navegamos por essa era de transformações, que possamos nos permitir sermos inspirados pela inovação em todas as suas formas. Que as pequenas melhorias nos lembrem do valor da persistência, que os grandes saltos nos inspirem a ousar, e que as revoluções nos desafiem a reimaginar. Inovar, definitivamente, é mais do que simplesmente procurar mudar o mundo; é, sim, expressar a mais pura essência evolutiva da humanidade.

Entre em contato com Beto Carvalho por email: [email protected] ou WhatsApp: (51)997110097.

Autor
Beto Carvalho é consultor, mentor e conselheiro Empresarial, escritor e palestrante. Executivo com mais de 25 anos de experiência diretiva em empresas nacionais e internacionais, foi recentemente diretor-executivo de Marketing do Grêmio, tendo sido eleito em três oportunidades, o melhor executivo de Marketing de Clubes do futebol brasileiro. Escritor, Beto Carvalho é autor dos livros A Azeitona da Empada (2007), A Cereja do Bolo (2009), Você é o Cara (2011) e Diferencie-se (2023).

Comentários