Circulação de jornais impressos cai nos últimos três anos no Brasil

Crescimento nas assinaturas digitais, por sua vez, cresce 5,8%

Em 2017, a circulação impressa de 11 dos principais jornais diários do Brasil registrou queda. Em dezembro do ano passado, a tiragem média foi de 736.346 exemplares por dia, o que significa uma queda de 146.901 mil se comparado ao mesmo período em 2016. Em relação ao mesmo mês de 2014, a redução é de 41,4%. Nas assinaturas digitais, por sua vez, o crescimento médio foi de 5,8% entre 2015 e 2017, o que representa 31.768 assinantes. Os dados foram publicados pelo portal Poder 360, com base em um levantamento do Instituto Verificador de Circulação (IVC).

O ranking considerou os veículos O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e Valor Econômico, de São Paulo; O Globo, do Rio de Janeiro; Estado de Minas e Super Notícia, de Minas Gerais; Zero Hora, do Rio Grande do Sul. O Correio Braziliense, do Distrito Federal; A Tarde, da Bahia; e O Povo, do Ceará também estão na lista, assim como o paranaense Gazeta do Povo que extinguiu sua versão impressa diária em 2017.

A listagem coloca o Super Noticia como o impresso de maior tiragem no País, com uma média de mais de 156,5 mil exemplares diários. Na sequência, vem O Globo, com aproximadamente 130,4 mil, a Folha, com 121 mil, o Estadão, com 114,5 mil e Zero Hora, com 100,9 mil. Em queda da tiragem impressa nos últimos três anos, o jornal mineiro perdeu 127,5 mil exemplares, seguido da Folha, que diminuiu em 90,9 mil, O Globo, com 74,3 mil a menos, o Estadão, com 48,7 mil a menos e Zero Hora, com 63,3 mil a menos.

A Folha lidera o ranking das assinaturas digitais, com 164,3 mil assinaturas digitais. Depois vem o Estadão, com 88,7 mil, seguido de Zero Hora e de Super Notícia, com 80,1 mil e 48,1 mil, respectivamente. O Globo foi o único a registrar queda no número de assinaturas digitais, passando de 148,4 mil para 112,9 mil.

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