Metade dos jornalistas assassinados em 2015 atuava no rádio

Levantamento foi realizado pela Abert e divulgado na última segunda-feira

De acordo com os dados divulgados no relatório anual de liberdade de imprensa da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o Brasil aparece como um dos países mais violentos do mundo para o exercício do jornalismo. Segundo o documento, em relação ao número de profissionais da comunicação mortos, o País aparece na frente de nações como Iêmen e Sudão do Sul, que estão em guerra.
O portal Tudo Rádio, ao analisar o levantamento, constatou que, dos oito comunicadores assassinados em 2015, metade deles atuava em emissoras de rádio. Um dos casos que exemplifica a situação foi o do assassinato do radialista Gleydson Carvalho. Ele estava no ar, apresentando o seu programa na rádio onde trabalhava, em Camocim (CE), quando foi morto a tiros por dois homens que invadiram o local. O profissional era conhecido por denunciar irregularidades cometidas por políticos da região.
Segundo o Tudo Rádio, a praticidade e a informalidade do rádio são características fundamentais para o compromisso social que o meio desenvolve e, por ser um veículo barato e ágil, está sempre próximo da população, agindo em função social.

Comentários