Corre aqui, Márcia. Vamos falar de Liderança Feminina!

Por Tássia Jaeger, representando a equipe de Coletiva.net, para Márcia Christofoli

Márcia Chirstofoli ao lado de Tássia Jaeger - Crédito: Coletiva.net

O tema Liderança Feminina é algo que sempre me interessou. Ao longo da minha carreira tive, em sua maioria, líderes mulheres e, portanto, mantive meus olhos bem abertos observando-as. Achava (e ainda acho) o máximo ver as mulheres conquistando esse espaço há tanto tempo dominado por homens. Chamava-me atenção sua postura, modelo de gestão, comunicação verbal, textual, gestual, jeito de planejar, desenvolver e executar as tarefas e por aí vai. Tudo estava sob meu julgamento a fim de colher aprendizados para o meu futuro como gestora - como idealizava. Aos 20 e poucos anos, enfim, tornei-me líder - e sigo desempenhando esse papel até hoje. E desde que assumi essa posição, policiei-me para não ser como os exemplos ruins que tive, e para ser ainda melhor que os exemplos bons. Espero e penso estar no caminho certo.

Há cinco anos tenho como líder também uma mulher. Mulher esta que é, felizmente, minha amiga há mais de 15 anos. Minha colega de faculdade, que de tão parecida em personalidade forte comigo, costumavam (eu e mais colegas) dizer que jamais conseguiríamos trabalhar juntas. Todos nós nos enganamos feio. Aqui estamos com nossa parceria de trabalho cada dia mais sólida, plantando e colhendo novos frutos.

A líder sobre a qual falo se chama Márcia (a aniversariante do dia). Márcia Christofoli, ou Marcinha, para os íntimos. A Márcia é uma líder exemplar. A liderança feminina na qual as mulheres - e homens também - precisam se espelhar. Isso porque ela sabe o real papel de um líder, que é gerir pessoas. Claro que existem diversas atribuições a mais visando o alcance dos resultados do negócio, mas, em essência, um líder é aquele que as pessoas admiram, respeitam, se inspiram, querem seguir. E isso ela faz com êxito. No total, a Márcia

gerencia 13 colaboradores diretos, sendo 12 mulheres e seis mães. Seis mães em uma empresa com 13 funcionários? Quase 50% do time com crianças? Márcia, sua louca!
Além de ser um case de acolhimento às mães, feminismo e liderança empática, a Márcia não sabe não ser amiga dos seus colaboradores, e azar do que diz no manual da liderança sobre não misturar pessoal e profissional. Ela não só mistura, como faz questão de sempre incluir a família das pessoas nas confraternizações da empresa e nos presentes que o time ganha. A ruiva, como também a chamamos, coloca as pessoas em primeiro lugar com a certeza de que isso não vai comprometer o engajamento, a produtividade, a entrega profissional. Por sinal, é bem pelo contrário! Afinal, mulheres podem e conseguem, sim, ser mães, mulheres e profissionais - e exercer todos papeis com êxito.

A equipe do Coletiva.net é, como dito anteriormente, majoritariamente feminina e, como internamente costumamos dizer, altamente fértil, já que possui muitas mães. A Márcia está longe de ser aquela líder que prefere não ter gestantes ou mães na equipe porque isso representa menos dedicação, ausências, etc. Ela sabe a grande inverdade que está embutida nisso e o quanto mães são colaboradoras ótimas porque sabem, como ninguém, gerir o tempo e dar o seu melhor. O filho tá doente? Fica off. Precisa levar no médico? Vai. Precisa adaptar na escolinha? Boa sorte! Flexibilidade para trabalhar fora do horário comercial porque nesse horário o filho demandou? Sem problemas, o que importa é o resultado. A Márcia é figurinha rara no álbum. A Márcia devia ser estudada. A Márcia é a exceção quando deveria ser regra.

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