Cinco perguntas para Renata de Medeiros

Repórter e produtora de GaúchaZH foi agredida por torcedor do Internacional durante cobertura esportiva

Renata de Medeiros - Jefferson Botega

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou uma pessoa inquieta, curiosa e que ama contar histórias. Nasci em Porto Alegre, mas fui criada em Gravataí, onde meus pais trabalham com agropecuária e, por isso, tenho uma relação tão forte com o meio rural. Me formei em Jornalismo pela ESPM-Sul em 2014. Hoje, sou repórter e produtora da Rádio Gaúcha, de Zero Hora e de GaúchaZH.

2 - Como e por que decidiu ser jornalista?

Não lembro quando, de tão pequena que eu era. Amava ler Zero Hora e Correio do Povo de trás para diante para ver primeiro as páginas esportivas. Me apaixonei pelo Jornalismo Esportivo antes de me apaixonar pelo futebol. Escrevi minha primeira crônica de jogo com 12 anos, em uma redação em que me imaginava cobrindo a Copa de 2018. Cresci com a ideia muito fixa na cabeça. Nunca quis ser só jornalista: tinha certeza de que seria jornalista esportiva.

3 - O que a levou a escolher o jornalismo esportivo?

Para mim, nunca houve outra possibilidade dentro do jornalismo. Tanto que desde o segundo semestre da faculdade trabalho na área, quando comecei a estagiar na Rádio Guaíba. Em outubro, completo oito anos de Jornalismo Esportivo.

4 - O que significa para você a condenação do torcedor do Internacional que a agrediu no ano passado?

Significa mais um passo na nossa luta diária para que as mulheres sejam respeitadas nos lugares em que elas escolhem ocupar.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Cinco anos é muito tempo para tanta possibilidade que o Jornalismo abre na cabeça de alguém de 26 anos. Mas daqui a quatro anos, certamente quero vivenciar de perto a cobertura da próxima Copa feminina.

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