Estudo aponta jornalistas como uma das profissões com maior risco de contágio do novo coronavírus
Pesquisa foi realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ) apresentaram um estudo em que relatam as profissões que estão mais expostas ao novo coronavírus. A classe jornalística, considerada atividade essencial, aparece com 52% de chance de contágio.
Evidentemente, os profissionais da saúde são aqueles que aparecem nos primeiros lugares. Segundo o levantamento, os técnicos em saúde bucal são os líderes dessa lista. Em razão da proximidade física com os clientes e o ambiente de trabalho, eles aparecem com 100% de chances de contágio. Em seguida, aparecem os atendentes em enfermagem, com 97,3% de chance de contágio. E, com 97%, surgem os médicos ginecologistas e obstetras.
O estudo englobou 2.539 profissões existentes em todo o território nacional e foi dividido em 13 grupos ocupacionais, de profissionais da agropecuária e pesca, aos setores de transportes, por exemplo. A metodologia do trabalho foi igual a uma utilizada pelo The New York Times, nos Estados Unidos, e adaptada para a realidade brasileira. Yuri Lima, pesquisador e líder do estudo, explica que realizou uma adequação usando como base a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho, e a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério da Economia.