Carlos Alberto dos Anjos não resiste e falece nesta manhã

Cobrinha, como era conhecido pelos colegas, sofreu uma parada cardíaca durante cobertura jornalística

Cobrinha em atuação na Expointer 2017 | Crédito: Gustavo Schramm Roth

O repórter cinematográfico Carlos Alberto do Anjos, da TVE, faleceu na manhã desta quinta-feira, 25, após sofrer uma parada cardíaca durante a cobertura jornalística desta quarta-feira, 24, referente ao julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cobrinha, como é conhecido pelos colegas, estava com 68 anos e atuava na emissora da Fundação Piratini havia 37.

O repórter cinematográfico teve um mal-súbito no carro da emissora, enquanto ele e a equipe estavam a caminho de uma pauta. Logo foi atendido pelos colegas, que prestaram os primeiros atendimentos a caminho do Hospital São Lucas da PUC. Durante a tarde de ontem, passou por uma cirurgia de mais de cinco horas, foi para UTI, mas não resistiu.

Em nota oficial, a Fundação Piratini relembrou a trajetória do profissional que iniciou na carreira como contrarregra, passou a assistente de estúdio quando aprendeu a operar as câmeras e, na sequência, começou a trabalhar nas externas de produção de programas. O chefe dos cinegrafistas da TVE, Jair Marinho Kercher, lamentou o ocorrido e disse que Cobrinha "era um profissional excelente, estava sempre disposto a contribuir no trabalho. Alegre, divertido, sempre estava 'pegando no pé' dos colegas". Carlos Alberto também passou pela antiga Difusora, Band e TV Pampa. Nas coberturas especiais, participou de mais de 30 Festivais de Cinema de Gramado.

O presidente da Fundação Piratini, Orestes de Andrade Jr., também lastimou a morte do servidor. "É muito triste o que aconteceu com o Cobrinha, amigo e querido de todos os colegas." Segundo ele, o profissional iria aderir ao programa de demissão voluntária (PDV) para ficar mais tempo com a família e aproveitar a vida. "Pediu para ficar até o fim da Fundação e eu concordei prontamente", contou e completou: "Não há jeito bom de morrer. Mas o melhor deles, pra quem gosta do que faz, é morrer trabalhando no seu ofício, na sua paixão".

Cobrinha deixa a esposa Dirce, as filhas Alexandra e Elisandra e uma neta. O velório e o sepultamento devem ocorrer, respectivamente, às 20h e às 10h, no Cemitério São Miguel e Almas.

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