O Programa 'Lado B', da Rede União FM, realizará, na noite desta terça-feira, 23, a sua entrevista de número 300. Em conversa com a equipe de reportagem de Coletiva.net, o diretor da emissora e apresentador da atração, Rodrigo Giacomet, contou que essa marca representa um orgulho profissional.

Rodrigo recordou que o programa entrou no ar pela primeira vez em 3 de janeiro de 2017 e que a primeira entrevista da atração foi com o então governador José Ivo Sartori (MDB). "Ele inaugurou o estúdio, que na época era presencial. O assessor de Comunicação dele me telefonou para perguntar qual era o plano B, caso o governador não quisesse ir, eu disse que não tinha e que ele precisava vir, pois já havia confirmado presença", contou.

Conforme Rodrigo, o programa que vai ao ar logo mais, às 20h, será especial  para marcar as 300 entrevistas. O convidado da noite será Jackson Follmann, o ex-goleiro da Chapecoense e sobrevivente do acidente aéreo de 2016, e que atualmente é cantor e palestrante. "Vamos abordar todas essas histórias de superação dele", afirmou. 

O apresentador contou ainda que, quando foi para a União, há quase oito anos, já tinha um histórico profissional de 10 anos na ABC 900. "Ali eu idealizei e criei um programa, e apresentei por quase nove anos, o 'Ponto e Contraponto', uma atração de debates  que teve, felizmente, muito êxito." 

Segundo Rodrigo, iam semanalmente a Novo Hamburgo os ex-governadores Germano Rigotto e Yeda Crusius, além de várias outras personalidades do cenário regional. "Criei esse programa e deu muito certo. Então, quando fui para a União, tinha apenas uma condição enquanto gestor: estar próximo do microfone", disse.

Para o apresentador, fazer um programa de debates em uma rádio FM não fazia sentido, então, decidiu criar outro tipo de produto e, na época, junto à coordenadora de programação da União, que era Denise Cruz, foi idealizado o 'Lado B' com a proposta de entrevistar sobre toda a vida e a infância dos convidados. "Literalmente, o lado B das pessoas conhecidas e de visibilidade, com algum histórico de impacto." 

Ainda de acordo com o comunicador, a celebração de 300 entrevistas passa a sensação de dever cumprido. Ele afirmou que sente gratidão por tantas pessoas terem aceitado contar suas histórias de vida. "Somos uma rádio do Interior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, não temos os holofotes da Capital. Então, sou grato a essas pessoas. Como destaque, recordou as entrevistas com Mário Sérgio Cortella, Nelson Sirotsky e Pedro Simon. "Foi uma honra ter conversado com eles, que são pessoas, em tese, inacessíveis, muito distantes", recordou.

Também foram citadas as entrevistas que fez com Ruy Carlos Ostermann e Lauro Quadros, profissionais que considera como inspiração para seu trabalho. "Eles me receberam em suas casas para conceder a entrevista. Foi algo sem igual."

Para o apresentador, a pandemia de Covid-19 ampliou os horizontes do programa, proporcionando o uso de recursos, como os links de transmissão ao vivo. Com isso, conseguiram gravar com nomes como Evandro Mesquita, no Rio de Janeiro; e Marcelo Negrão, em São Paulo. "Foi uma nova fase de alçar novos horizontes e potencializar o crescimento do programa."