'Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário' condecora oito trabalhos gaúchos

Vencedores são anunciados em cerimônia realizada no Superior Tribunal de Justiça

De 261 trabalhos inscritos, 92 foram selecionados como finalistas - Crédito: Fellipe Sampaio/STF/Reprodução

A lista com os trabalhos vencedores do 'I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário' foi divulgada com oito projetos gaúchos agraciados com a honraria. Os ganhadores foram anunciados em cerimônia realizada na sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. 

No Eixo 1: Supremo Tribunal Federal - O Tribunal da Constituição, na categoria Jornalismo de Áudio, Eduardo Matos, atualmente assessor de Imprensa do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região que inscreveu o trabalho quando ainda estava na rádio Gaúcha, ficou em terceiro lugar com o trabalho '8 de janeiro: a tentativa de golpe'. Em Jornalismo Escrito, Carlos Alberto Teixeira Corrêa, Flávia Simões dos Santos e Mauren Santos Xavier, do Correio do Povo, conquistaram o quinto lugar com 'As memórias de 1988 - os 35 anos da Constituição'.

No Eixo 3: Superior Tribunal de Justiça - O Tribunal da Cidadania, na categoria Jornalismo de Áudio, Gabriel Róger Jacobsen Santos e Lucas Guimarães Abati, da rádio Gaúcha, conquistaram a quarta colocação com o trabalho 'Negro, jovem e tatuado: as caracterísitcas que mais motiva abordagens policiais e suas consequências judiciais'. Em quinto lugar, no mesmo setor, ficou Cid Martins com Série de reportagens - Dez anos da tragédia em Santa Maria (Boate Kiss) - Uma dor que não passa', até então na Gaúcha e, hoje, assessor de Imprensa do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Já em Jornalismo Escrito, Elstor Hanzen, do Jornal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), ficou em terceiro lugar com 'Práticas restaurativas avançam no judiciário e buscam superar a fórmula culpa, lei e prisão ao infrator'.

No Eixo 4: Tribunal Superior do Trabalho - O Tribunal da Justiça Social, na categoria Jornalismo Escrito, Bruno Tomé, Flávia Terres, Humberto Trezzi e Vitória Leitzke, de Zero Hora, em parceria com O Pioneiro, conquistaram o primeiro lugar com o trabalho 'Flagrante de 207 safristas em trabalho análogo à escravidão em Bento Gonçalves/RS'. A terceira colocação ficou com Carlos Rollsing e Mateus Bruxel, de Zero Hora, com 'Exemplo positivo que vem da maçã'.

No Eixo 5: Superior Tribunal Militar - O Guardião da Hierarquia e da Disciplina das Forças Armadas, na categoria Jornalismo de Áudio, Alexandre Silveira de Grandi e Rogério Kerber, da Rádio CDN, de Santa Maria, ficaram em quarto lugar com 'Bom dia Cidade - Entrevista o Juiz Federal de Justiça Militar, Celso Celidônio'. Dos 261 trabalhos inscritos, 92 foram selecionados como finalistas. Os vencedores de cada categoria ganharam troféus. Já os demais, até o quinto colocado, receberam certificados. O prêmio teve o objetivo de reafirmar a importância de um Poder Judiciário forte e de uma imprensa livre para a garantia do Estado Democrático de Direito, especialmente após os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a imprensa nunca foi tão necessária quanto no mundo atual, sendo papel dos jornalistas profissionais reocupar o espaço da civilidade e o controle mínimo da autenticidade que chega ao espaço público. "O mundo está tentando traçar o que é liberdade a ser protegida e o que, se escondendo por trás da liberdade, é destrutivo para a vida civilizada. Por isso, precisamos da imprensa para reportar os fatos de maneira autêntica", afirma.

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