Jornalistas buscam piso salarial unificado de R$ 2,6 mil

Sindicato reuniu a categoria em assembleia geral extraordinária neste sábado

Assembleia aprovou pauta de reivindicações em plenária | Crédito: Bruna Fernanda Suptitz/SindJors
A unificação do piso salarial no Estado será novamente defendida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado (SindJors), durante a negociação coletiva deste ano. A entidade reuniu profissionais da categoria em assembleia geral extraordinária neste sábado, 25, para deliberar sobre a pauta de reivindicação que será entregue às entidades patronais. Os participantes apoiaram a proposta de R$ 2,6 mil para um piso salarial único, e reposição da inflação mais aumento real de 4% para todos os salários.
Segundo o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Milton Simas, em anos anteriores a entidade apresentou pauta com cerca de 40 cláusulas, mas não teve a oportunidade de negociar cada uma delas; por isso, desta vez a categoria optou por apresentar uma pauta reduzida, com apenas 12 itens, focando nas principais demandas dos jornalistas. Além da questão salarial, o documento retoma a proposta de mudança da data-base de 1º de junho para 1º de maio, Dia do Trabalhador; busca garantir benefícios como vale-alimentação, vale-refeição e vale-cultura; auxílio-creche, licença-maternidade de 180 dias, licença remunerada realização de mestrado e doutorado.
A pauta de reivindicações será entregue às entidades patronais nesta quinta-feira, 30, durante reunião na sede do Sindicato das Empresas de Radiodifusão do Estado (Sindirádio). A expectativa, conforme Simas, é que na mesma data seja definida a agenda de reuniões para o acordo. "Queremos agilizar a agenda para que a negociação não se prolongue muito. Nossa intenção é fechar o acordo o quanto antes", diz o presidente do SindJors.
Durante a assembleia deste sábado, os jornalistas ainda acompanharam uma apresentação do supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ricardo Franzoi, sobre o cenário econômico atual. Em seguida, o assessor jurídico do sindicato, Antônio Carlos Porto, esclareceu dúvidas quanto ao ajuizamento do acordo coletivo, ressaltando que, para que seja viabilizado, é necessária concordância de ambas as partes.

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