ARI realiza pré-lançamento de livro com entrevistas póstumas de escritores gaúchos

Obra escrita por 12 jornalistas tem o objetivo de homenagear profissionais importantes no Jornalismo e na Literatura

Entrevistas com 13 personagens históricos compõem a obra - Crédito: Divulgação

Hoje, 24, a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) realizará o pré-lançamento do livro 'Entrevistas póstumas: eles deixaram as respostas. Nós fizemos as perguntas', no Bar da ARI, dentro do Edifício Alberto André (Avenida Borges de Medeiros, 915 - Centro Histórico), em Porto Alegre, às 19h. A confraternização reúne 12 jornalistas que participaram da obra coletiva, que tem como objetivo homenagear o talento de profissionais gaúchos que deixaram suas marcas no Jornalismo e na Literatura, juntamente com a diretora executiva da ARI e convidados. No sábado, 28, às 18h, a publicação será lançada oficialmente em uma sessão de autógrafos na 69ª Feira do Livro de Porto Alegre, no Auditório do Memorial do RS (Praça da Alfândega, s/n).

A equipe de jornalistas que produziram a obra é formada por Antonio Czamanski, Antônio Goulart, Flávia Cunha, Flávio Dutra, Jurema Josefa, Magali Schmitt, Marco Antônio Villalobos, Nilson Souza, Patrícia Lima, Tatiana Gomes, Thamara Costa Pereira e Vera Guimarães. O livro foi idealizado a partir de um trabalho realizado pela ARI, durante a Feira do Livro de 2021. Para celebrar a vida de Aparício Torelly, o Barão de Itararé que falecera havia 50 anos, reuniram-se 50 jornalistas de todo o Estado para que cada um elaborasse uma pergunta que se encaixasse em "respostas" previamente selecionadas a partir do conteúdo deixado pelo Barão. A "entrevista coletiva" foi publicada em três páginas no Jornal do Comércio e abre a publicação que será lançada pela ARI.

Além do Barão de Itararé, o livro traz entrevistas com Augusto Meyer, Barbosa Lessa, Caio Fernando Abreu, Carlos Nobre, Erico Verissimo, Josué Guimarães, Lara de Lemos, Lya Luft, Mario Quintana, Moacyr Scliar, Paulo Sant'Anna, Sergio Jockymann e Simões Lopes Neto. "Aqui não há figuras irrelevantes: são todos escritores próximos ao mundo do Jornalismo, todos nascidos aqui na ponta sulina do País, todos já falecidos. O truque foi tomar o depoimento a partir de fontes escritas, em jornais e livros, num recorte que faz reviver o escritor, o jornalista, eventualmente o militante de uma causa", escreve Luís Augusto Fischer no prefácio do livro.

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