Cinco perguntas para Daiane Scheid
Profissional de relações-públicas é professora do Departamento de Ciências da Comunicação, da Universidade Federal de Santa Maria
1- Quem é você, de onde vem e o que faz?
Chamo-me Daiane Scheid, nasci em Cerro Largo, no Rio Grande do Sul, e hoje resido em Frederico Westphalen. Sou professora do Departamento de Ciências da Comunicação, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no campus de Frederico Westphalen. Minhas atividades didáticas estão essencialmente ligadas ao curso de Relações Públicas, minha área de formação.
2- Como se deu a escolha por Relações Públicas?
A escolha profissional ocorreu quando era muito jovem, ainda no ensino médio. No momento de selecionar um curso, para um possível ingresso da Universidade, me deparei com as diversas possibilidades. Em primeiro momento decidi pela Comunicação.
Posteriormente, lendo sobre as profissões da área, e com o apoio da família (lembro de perguntar a eles qual daquelas profissões da Comunicação combinava mais comigo), reconheci-me nas características do profissional Relações Públicas (RP). Foi uma escolha um tanto intuitiva, vamos dizer assim, pois não era uma profissão com a qual tinha contato prévio. Na faculdade me identifiquei cada vez mais com a atividade, que hoje ensino.
3- Como foi a experiência em atuar na banca de jurados do 'Prêmio Jatobá PR'?
Esta foi minha segunda participação como jurada do 'Prêmio Jatobá PR', a primeira foi em 2022. Me senti lisonjeada pelo convite, pois é um voto de confiança no nosso trabalho como jurados, dada a responsabilidade envolvida. É sempre uma experiência muito interessante, pois fico em contato com a realidade do mercado, uma oportunidade de avaliar (refletir sobre) os trabalhos e também aprender e atualizar com os melhores. Certamente, é uma atividade que enriquece o fazer docente.
4- Em atuação profissional, quais foram os momentos mais marcantes que já viveu?
Como momentos significativos da experiência profissional, posso citar: O ingresso na carreira docente, inicialmente na Universidade de Caxias do Sul (UCS) - em 2009, e depois na UFSM - em 2012. A docência foi algo que almejei, então esses são marcos da efetivação da escolha profissional.
Em 2015, cofundamos o EstratO - Grupo de Pesquisa em Estratégias Midiáticas Organizacionais. Um projeto que cresceu e, completando seus 10 anos, tem um histórico de projetos e publicações que são motivo de orgulho para mim e demais pesquisadores que o integram.
Outro momento relevante foi a realização de um estágio de pós-doutoramento na Universidade do Minho, em Portugal - em 2020. Ter uma experiência acadêmica no exterior parecia um sonho distante, mas tornou-se realidade e me proporcionou uma vivência única de crescimento profissional e pessoal.
Por fim, diria que experimento "pequenos grandes momentos" no dia a dia como professora: na chegada de uma turma nova (renovada em expectativas), nos gestos de reconhecimento dos estudantes, ao acompanhar suas conquistas, ao perceber o sentido do meu trabalho e contemplar as conexões que ele oportuniza.
5- Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?
Nos próximos anos, espero aprofundar as minhas contribuições científicas para a área, explorar algumas temáticas novas, e adoraria ter a primeira experiência como professora na pós-graduação, especialização ou MBA. Seguirei como docente e pretendo aprofundar minha formação para apoiar os estudantes não apenas em aspectos técnicos da profissão, mas também em suas experiências de trabalho em grupo, ajudando-os a lidar com desafios, tomar decisões de forma eficaz e desenvolver autonomia e colaboração em seus percursos.
Coletiva