Cinco perguntas para Paulo Nunes

Jornalista, natural de Viamão, entrou para a equipe de Esportes da rádio Guaíba

Paulo Nunes atua na rádio Guaíba - Arquivo pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Paulo César Fraga Nunes, jornalista, tenho 25 anos e sou natural de Viamão. Morei a minha vida inteira na zona rural, onde também estudei, em escolas públicas. Desde os 12 anos, sabia que queria fazer Jornalismo e, em fevereiro de 2013, comecei o curso na UniRitter, em Porto Alegre. Por conta de dificuldades financeiras, não consegui fazer todas as cadeiras disponíveis por semestre, o que atrasou minha formatura, que aconteceu em agosto de 2020. Comecei minha carreira na rádio Grenal, em dezembro de 2015, onde fiquei até o primeiro semestre de 2020. Depois, fui para a RDCTV, onde era repórter de Geral, e hoje estou na rádio Guaíba, retornando à editoria de Esportes.

2 - Por que escolheu fazer Jornalismo?

Sempre gostei muito de acompanhar as notícias e principais eventos, seja de Esporte ou de Geral, mas admito que meu amor maior é mesmo a editoria esportiva. Quando era criança e morava no sítio da minha família, não tinha muitos amigos, além de ser filho único, então, a minha principal companhia era o rádio. E, de tanto ouvir, um dia, lá pelos meus 12 anos, pensei: "Não sei o que eu preciso fazer, mas eu quero trabalhar com isso".

Mais tarde, compreendi que tinha que cursar Jornalismo, comecei a entender mais sobre o assunto e isso só aflorou minha identificação com a Comunicação. Posso dizer que escolhi a minha profissão pelo gosto que eu tinha de ouvir as pessoas comunicando, e não apenas comunicar bem, mas com verdade e compromisso com a informação, que pra mim é algo primordial.

3 - Depois de um ano na editoria de Geral na RDCTV, você voltou ao Esporte na rádio Guaíba. Como avalia a experiência até aqui?

Tem sido a melhor possível! Estou muito feliz e vou todos os dias muito sorridente para o trabalho, porque gosto do que faço. Além disso, a rádio Guaíba tem uma grande história e muita importância para a Comunicação não só do Rio Grande do Sul, mas do Brasil inteiro. Então, ter a oportunidade de empunhar o microfone e ter espaço para falar na rádio é algo que honra a muitos jornalistas, e é um privilégio que estou tendo.

Desde o meu primeiro dia, fui muito abraçado pelos meus colegas, tanto do Esporte, quanto do Geral, assim como o pessoal da Operação e da diretoria. Isso faz eu me sentir em casa e trabalhar mais motivado. Então, a experiência até agora, com certeza, é a melhor possível. Nunca imaginei que fosse ter essa oportunidade, apesar de sonhar, não pensei que fosse acontecer. Então, estou muito feliz, contente e honrado.

4 - Você tem uma carreira de pouco mais de cinco anos e dedicou a maior parte dela à editoria esportiva. Quais foram os momentos que mais te marcaram até aqui?

Sem dúvida nenhuma, foi quando realizei uma entrevista com Luiz Felipe Scolari, o Felipão, então técnico do Palmeiras, em agosto de 2019. No dia, fiquei escondido na concentração por 5h, com a ajuda de um amigo e consegui uma exclusiva um dia antes da decisão das quartas de final da Copa do Brasil, entre Palmeiras e Internacional. No dia seguinte, a minha entrevista virou manchete no País inteiro. Aquilo me deixou muito contente, foi a maior entrevista que fiz até o momento, até pela questão de ter invadido a concentração do clube, tive que cuidar pra não ser descoberto pelos seguranças, mas consegui ter acesso ao Felipão e fiz a entrevista. Na ocasião, realizei ela em conjunto com meus colegas Bruno Soares, que ainda está na rádio Grenal, e Valéria Possamai, que hoje está na rádio Gaúcha

Outro marco foi quando estava no trem para ir à Expointer fazer uma pauta e sentou do meu lado o governador do Estado, Eduardo Leite. Nesse dia, também consegui fazer uma entrevista exclusiva com ele, enquanto viajávamos no trem, a caminho da feira. Entrei ao vivo com ele na rádio Pampa, apesar de ser originalmente da Grenal.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Eu vivo muito o momento. Busco aprender, aproveitar e desfrutar do que está acontecendo agora. Mas espero seguir trabalhando no rádio e, se tiver a oportunidade, adoraria poder mesclar isso com a TV, pois gostei muito da minha experiência na RDCTV. Quero estar trabalhando nas grandes decisões e coberturas de Grêmio e Inter em tudo que seja voltado ao esporte. Meu sonho é, quem sabe, fazer uma Copa do Mundo e uma Olimpíada. Daqui a cinco anos, pode ser, né? São duas coisas que eu gostaria de ter oportunidade ainda.

 

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