Cinco perguntas para Rafael Cunha

Profissional é graduado em Comunicação Social pela Univates e em Administração de Empresas pela Uninter

Rafael Cunha tem 18 anos dedicados ao rádio - Crédito: Arquivo Pessoal

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Chamo-me Rafael Cunha. Tenho 33 anos, dos quais 18 dedicados ao rádio. Comecei minha trajetória em Lajeado, no Vale do Taquari, com passagens por três emissoras. Sou graduado em Comunicação Social pela Universidade do Vale do Taquari (Univates) e em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Internacional (Uninter). Tenho pós-graduação em Gestão de Projetos; Gestão e Organização de Eventos; e Gestão em Rádio e Mídias Audiovisuais. 

Há oito anos estou em Santa Cruz do Sul. Atuo no Grupo Arauto de Comunicação, onde já desenvolvi algumas funções. Atualmente, sou coordenador do Núcleo de Jornalismo, sendo responsável pela Arauto News 89.9 FM, pelo Portal Arauto e pelas operações de Jornalismo da Arauto FM 95.7 e FM 90.5.

2 - Como foi o seu início na profissão?

Iniciei minha trajetória pelo rádio. Sempre apaixonado pelo meio, procurava me aproximar de pessoas e operações, com a curiosidade característica de uma criança. Em 2006, tive minha primeira oportunidade profissional no meio, atuando como operador de áudio no Grupo Independente, em Lajeado. Uma experiência na qual tive a prova do que realmente buscava para minha carreira.

Isso fez com que me interessasse em buscar mais conhecimento nas áreas de rádio e Jornalismo, no qual pude atuar mais diretamente em 2018, já em Santa Cruz do Sul. Mesmo trabalhando todo esse período e buscando conhecimento em todas as rotinas desenvolvidas, paralelamente, aperfeiçoei-me tanto na área de Jornalismo, quanto em gestão.

3 - Recentemente, você assumiu a coordenação do Núcleo de Jornalismo do Grupo Arauto. Como está sendo a experiência?

O Núcleo de Jornalismo responde por todas as operações de Jornalismo do Grupo Arauto. Apesar de ser uma grande honra é, ao mesmo tempo, um grande desafio. Tenho a missão de manter a excelência na produção de conteúdo e de aproximar as operações do nosso público, seja ele um consumidor de Jornalismo, um cliente ou um fornecedor.

Outro grande desafio é trabalhar com a integração do conteúdo e alinhar a equipe à política editorial, promovendo uma comunicação ágil e de qualidade. Tenho como marca pessoal a inovação e criatividade, que na maioria das vezes trabalha com o anímico das pessoas, mas nada é definitivo.

Se tivermos a possibilidade de inovar, vamos fazer, obviamente baseado no projeto e em um prévio planejamento. Se o projeto virar prática, vamos fazer todo esforço possível para que dê certo, mas se não corresponder, vamos reavaliar, modificar e se necessário descontinuar. O Jornalismo está em constante inovação, ou seja, não posso entender que uma ideia seja absurda, mesmo que possa parecer.

4 - Na sua opinião, quais são os principais desafios da profissão?

Na minha visão, temos dois grandes desafios. O primeiro deles é conviver com as novidades, quase que diárias em relação a plataformas ou aplicativos que venham para contribuir com a produção diária do Jornalismo. É inegável que a Inteligência Artificial é uma realidade, o que não podemos é banalizar o uso dessas ferramentas. Por isso, sempre que passamos a conhecer novas plataformas, trabalhamos nelas, primeiro para conhecê-las e saber o que podem nos oferecer; e depois para entender se ela realmente será útil nas nossas rotinas diárias.

O segundo ponto que temos como desafio é comunicar respeitando o dinamismo do consumo diário de notícias. Temos leitores que não abrem o nosso portal pelo browser, mas consomem o nosso conteúdo da mesma forma, pelas redes sociais, por exemplo. Ou seja, em um grupo com diversas mídias, temos que saber comunicar em todas as plataformas.

Entender que, mesmo que mantenhamos as características jornalísticas, os critérios de noticiabilidade, os parâmetros, entre outros, vamos vender nosso conteúdo em diferentes mercados, que por si só apresentam características específicas diferentes. Sendo assim, precisamos entender o perfil desse público em cada uma dessas plataformas, para que possamos entregar o conteúdo mais adequado em cada uma delas.

5 - Quais são seus planos para daqui a cinco anos?

O mundo tem evoluído de forma muito rápida, é difícil projetar o que estaremos vivendo daqui a cinco anos. Costumo fazer projeções a curto, médio e longo prazo, mas com um tempo um pouco menor, justamente por conta desse dinamismo do mercado. As operações de Jornalismo do Grupo Arauto, principalmente nesse período de reformulação, levam em conta períodos mensais, anuais e bianuais.

Acredito, no entanto, que o período de cinco anos seja de consolidação, não só do trabalho que tenho desenvolvido nesse primeiro momento, como da carreira profissional. Trabalho todos os dias buscando inovação com criatividade, fazendo com que os colegas profissionais que atuam ao meu lado possam também se desenvolver pessoal e profissionalmente, entendendo a capacidade de cada um, mas ao mesmo tempo auxiliando a cada um para que se desenvolva e se desafie constantemente. O resultado é consequência disso, um trabalho desenvolvido baseado na credibilidade e na ética jamais será questionado.

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