Jornalismo gaúcho perde Erika Kramer

Vítima de câncer de pâncreas, comunicadora morreu em casa, cercada pela família

Erika Kramer faleceu aos 87 anos - Crédito: Arquivo Pessoal

Faleceu na tarde desta quinta-feira, 13, a jornalista Erika Antoniette Wilhelmine Coester Kramer, aos 87 anos, vítima de câncer de pâncreas. A comunicadora recebia cuidados na sua residência, cercada pela família, a pedido da própria. A doença foi descoberta em outubro do ano passado. O velório ocorrerá nesta sexta-feira, 14, das 7h às 13h, no Cemitério São Miguel e Almas, e o sepultamento às 14h, no Cemitério Belém Novo (Estrada Francisca de Oliveira Vieira, 966), em Porto Alegre.

Filha de alemães, ela nasceu em Pelotas em 3 de agosto de 1937, transferindo-se para Porto Alegre em 1958. Fez faculdade de Jornalismo e mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Também realizou diversos cursos de especialização no exterior.

Além de jornalista, foi pesquisadora com ênfase na área educacional. Coordenou e apresentou o programa 'Sempre a Mulher', na TV Piratini, e foi a locutora, em alemão, da Cadeia da Legalidade, ao lado de Lauro Hagemann. Trabalhou por 28 anos na direção executiva da Fundação Educacional Padre Landell de Moura (Feplam) e, desde 1995, dirigia a empresa Alternativa Consultoria, onde trabalhou até a última semana de vida. Em 2008 recebeu o título de Cidadã de Porto Alegre.

Erika foi casada com o publicitário Heitor Borges Kramer, falecido em 2005. A comunicadora teve dois filhos: a jornalista Ciça Kramer e o empresário Bernardo Kramer e deixa ainda o genro Marcelo Turela, a nora Laura Lutz e os três netos, os gêmeos Matias e Lara e a pequena Marina.

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